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terça-feira, 1 de maio de 2018

Santo do dia

São José Operário


Pio XII, instituindo em 1955 a festa de São José Operário, quis oferecer ao trabalhador cristão um modelo e um protetor. “Todo trabalho – já havia dito na mensagem de Natal de 1942 – possui uma dignidade inalienável, e ao mesmo tempo uma íntima ligação com a pessoa em seu aperfeiçoamento: nobre dignidade e prerrogativa, que não são de modo algum aviltadas pela fadiga e pelo peso que devem ser suportados como efeito do pecado original em obediência e submissão à vontade de Deus”. O próprio Cristo quis ser um trabalhador manual, passando grande parte de sua vida na oficina de São José, o santo das mãos calejadas, o carpinteiro de Nazaré. Poucos anos antes de São José abrir sua oficina, Cícero escrevia: “…Têm uma inferior profissão todos os artesões, porque numa oficina não pode haver algo de decoroso”. O filósofo Aristóteles tinha sido mais categórico ao perguntar em seu primeiro livro da Política: “Devem-se contar entre os cidadãos também os operários mecânicos?” A resposta foi dada pelo exemplo de Jesus Cristo que quis condividir a condição operária ao lado de José, e veio da tomada de consciência do próprio movimento operário, que neste dia celebra a festa do trabalho e as conquistas no campo social, sindical e econômico. “Do ponto de vista cristão – como se lê no manual da Ação Católica – o movimento operário não é senão uma forma de elevação da humanidade, um aspecto especial daquele fenômeno geral da ascensão vislumbrado na parábola dos talentos”.

Para ressaltar a nobreza do trabalho, a Igreja propõe para a nossa meditação São José Operário. Pio XII e João XXIII (o papa que introduziu o nome de São José no cânon da missa) renderam homenagem a este exemplar de vida cristã, ao homem laborioso e honesto, fiel à palavra de Deus, obediente, virtudes que o Evangelho sintetiza em duas palavras: “homem justo”. “Os proletários e os operários – escrevia Leão XIII, o papa da Rerum Novarum – têm como direito especial o de recorrer a São José e de procurar imitá-lo. José, de fato de família real, unido em matrimônio com a mais santa e a maior entre todos as mulheres, considerado como o pai do Filho de Deus, não obstante tudo passou a vida toda a trabalhar e tirar do seu trabalho de artesão tudo o que era necessário ao sustento da família”.
Fonte: http://cleofas.com.br

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