Rádio Torrões We

quinta-feira, 22 de março de 2018

Comunicado da Nunciatura Apostólica sobre a situação da Diocese de Formosa, em Goiás


A Nunciatura Apostólica publicou na manhã desta quarta-feira, 21 de março, um comunicado sobre o processo de acompanhamento da situação atual de pastoral e de governo da Diocese de Formosa (GO).
Confira o Comunicado:
O Santo Padre ordenou, no dia 3 de março do corrente ano, que se realize uma Visita Apostólica na Diocese de Formosa, com a finalidade de examinar a situação pastoral e de avaliar o governo do Bispo, Sua Excelência Dom José Ronaldo Ribeiro. Sucessivamente, no dia 10 de março, o Arcebispo de Uberaba, Sua Excelência Dom Paulo Mendes Peixoto, foi nomeado Visitador Apostólico.
À luz dos novos fatos que envolvem a Diocese de Formosa, o Santo Padre nomeou Sua Excelência Dom Paulo Mendes Peixoto Administrador Apostólico sede plena da Diocese de Formosa ad nutum Sanctae Sedis, conferindo-lhe todas as faculdades para governar a circunscrição eclesiástica e para realizar, contemporaneamente, a Visita Apostólica, precedentemente ordenada.
Sua Excelência Dom Paulo Mendes Peixoto convida a todos, o Clero e a comunidade diocesana de Formosa, a unirem-se em torno de Cristo, Pastor dos Pastores”.
Nunciatura Apostólica
Fonte: CNBB

Santo do dia

SANTA LÉIA



Muito poucos são os registros sobre Santa Léia. Era uma jovem viúva cristã, recusou-se contrair segundas núpcias com um rico nobre romano, desistindo de uma vida de luxo e riqueza para aderir às primeiras comunidades cristãs.
São Jerônimo, organizador das comunidades desta época, foi acusado de atrair Léia e outras viúvas para o cristianismo. Exilou-se então em Bélem.
Ao saber da morte de Léia, Jerônimo escreveu uma carta sobre a vida desta viúva, e este é o único documento que temos sobre ela.
Segundo São Jerônimo, Léia consagrou-se à vida religiosa, tornou-se madre superiora, e com seu exemplo de humildade, oração e serviço, testemunhou seu amor a Cristo.
Passou a vida envolta em vestes simples e gastava horas em profunda oração. Nunca fez nada que lhe servisse de vanglória ou que lhe trouxesse benefícios pessoais.
Sua vida era em seu quarto, pequeno no espaço, mas grande como local de louvor a Deus. Ali ela tinha tudo o que precisava. Nada lhe faltou por ter trocado uma rica mansão pela singeleza de um monastério. Ao contrário, sua grande riqueza foi a coroa da santidade, que perpetua até hoje sua memória entre nós.
Santa Léia morreu em Roma no ano de 384.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte: Portal A12.com

terça-feira, 20 de março de 2018

Comunidade de Caxitoré encerrou a festa de seu padroeiro São José.


Aconteceu ontem na comunidade do Distrito de Caxitoré o encerramento dos festejos de seu padroeiro São José, a celebração deu início com a benção da estátua de São José na entrada do distrito, o monumento colocado pela prefeitura municipal, Padre Cesanildo deu a benção, também estava presente o Prefeito Municipal Felipe Uchoa, após a benção deu início a procissão em direção a capela encerrando com a Santa Missa presidida pelo pároco Padre Cesanildo.















Fonte: Pascom Umirim
fotos: Rafael

São José, esposo de Nossa Senhora


As fontes biográficas de São José são escassas. Os evangelhos de São Mateus e de São Lucas apenas mencionam São José. Os apócrifos não merecem fé. Era descendente de Davi. O fato saliente na vida do homem justo foi o seu casamento com Maria. A tradição popular nos conta que eram muitos os aspirantes à mão de Maria. Então todos os jovens pretendentes teriam deixado seus bastões para ter um sinal. O sinal apareceu. O bastão de José, prodigiosamente, floresceu. Todos reconheceram a preferência. O matrimônio de José com Maria foi um verdadeiro matrimônio, embora virginal. Quando José percebeu que Maria ia ser mãe ficou sem saber o que fazer, que atitude tomar. Por um lado, sabia que ele não tivera parte naquela gravidez, por outro, era-lhe impossível duvidar da fidelidade da esposa. Resolveu deixá-la secretamente. Sendo um homem justo, diz o Evangelho (é um adjetivo relâmpago que ilumina toda a história), não quis levantar suspeitas, nem comentar nada com ninguém. É um fato inexplicável.
O dilema angustiante foi resolvido por um anjo. A atitude de José demonstrou que ele estava à altura de sua nobre e singular missão: recebeu em casa a sua esposa. Com ela, obedecendo ao imperador, foi ao recenseamento, onde o Verbo eterno apareceu neste mundo, acolhido pela homenagem de humildes pastores, dos sábios e ricos magos, mas ao mesmo tempo recebia as hostilidades do Rei Herodes que obrigou a Sagrada Família a fugir para o Egito. Voltaram à solidão de Nazaré até Jesus completar 12 anos, quando temos o episódio da perda de Menino Jesus e do seu encontro no Templo. Depois disso o Evangelho resume: Jesus obedecia a Maria e José, crescia em sabedoria, idade e graça. Talvez já estivesse morto quando Jesus iniciou o ministério público. De qualquer modo, ficou na sombra e no silêncio de tudo. É o patrono da Igreja universal. João XXIII pôs seu nome no cânon da missa.
Fonte: http://cleofas.com.br

domingo, 18 de março de 2018

Santo do dia

SÃO CIRILO DE JERUSALÉM



Com alegria neste dia lembramos a vida de santidade de um grande homem proclamado Doutor da Igreja. São Cirilo nasceu em Jerusalém em 315, no início do tempo de graça, em que a Igreja conquistou com a liberdade religiosa dada por Constantino. Ordenado sacerdote, São Cirilo cuidou com carinho, zelo e amor da preparação de Catecúmenos para o Batismo, assim como se dedicou no magistério, ou seja, ensinamento da Sã Doutrina.
Deixou escrito as “Catequeses”, em que expõe a verdadeira doutrina da fé e os ensinamentos da Sagrada Escritura. Sobre a Eucaristia, ele afirmava: “Sob a forma de pão é o corpo que te é dado e, sob a forma de vinho, o sangue; de tal maneira que, ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas, com ele, num só corpo e num só sangue”.
Cirilo tratava com simplicidade, mas com muita profundidade, sobre o pecado, penitência, batismo, credo e outros pontos essenciais da nossa fé. Mesmo depois de ser eleito bispo e patriarca de Jerusalém continuou sempre ao lado da verdade.
Por três vezes foi exilado pelos imperadores Constâncio e Valente. Participou do terceiro Concílio Ecumênico de Constantinopla. Seu último exílio foi o mais duro e cruel, obrigando-o por onze anos, a vagar pelas cidades da Ásia e outras regiões do Oriente. São Cirilo morreu em 386.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte: Portal A12.com

terça-feira, 13 de março de 2018

Equipe Executiva dos Comises do Regional NE 1 se encontra em Quixadá

Neste fim de semana(9, 10 e 11 de março), a nova Equipe Executiva dos Conselhos Missionários de Seminaristas (Comises) do Regional Nordeste 1, eleita para o triênio 2018-2020, se reuniu para o seu primeiro Encontro de planejamento das atividades missionárias nas casas de formação dos futuros sacerdotes da Igreja do Ceará.
O evento aconteceu no Seminário Diocesano Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, na cidade de Quixadá, e contou com a participação de 8, das 9 dioceses que compõem este Regional. A nova equipe eleita em assembleia regional, no fim do ano passado, é composta por Durval Filho, Quixadá (coordenador); Roberto Guilhermino, Fortaleza (vice-coordenador); Cícero Cladson, Crato (tesoureiro); Luís Erdegildo, Itapipoca (secretário); José Alan, Limoeiro do Norte (assessor de comunicação); Mateus Pereira, Tianguá (conselheiro de pastoral); Jorge Luiz, Crateús (suplente de secretário); Janelson Cartaxo, Iguatu (conselheiro de pastoral).
Como parte da programação do Encontro, os seminaristas vivenciaram a celebração penitencial e adoração na Sé Catedral de Quixadá, na noite da sexta-feira (9). Os trabalhos do sábado (10) foram iniciados a partir da leitura socializada do texto “Jesus, formador missionário dos seus discípulos e os desafios deformar presbíteros hoje”, de Dom Pedro Brito, seguido de partilha das experiências exitosas e dificuldades surgidas na atuação dos Comises nas realidades das dioceses e do regional.

Com base no Plano Nacional dos Comises, foram sublinhadas algumas propostas de planejamento para a efetuação das atividades missionária nas casas de formação, ao longo dos próximos anos. Na ocasião, foram discutidos alguns assuntos internos concernentes à realização dos trabalhos enquanto equipe executiva, e a participação dos seminaristas cearenses no evento de Formação Missionária para Seminaristas (Formise), que celebrará 10 anos, tanto no Nordeste como no Brasil, em São Luiz do Maranhão, no mês de julho.
Encerrando a programação do dia, os participantes conheceram alguns locais turísticos e históricos da cidade: o açude do cedro e a pedra da galinha choca, e o santuário Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão. O encontro seguiu até a manhã do domingo (11), com o estudo das diretrizes para a organização dos Comises no referido regional, encerrando-se com alguns encaminhamentos finais.
Da Diocese de Crato, o seminarista Cícero Cladson apresentou a realidade em que se encontra o Comise do Seminário São José, em busca de desenvolver um trabalho ainda mais concreto no processo de animação missionária dos seminaristas, que, através de uma conversão pastoral, vivem a Igreja misericordiosa de Deus que vai ao encontro das periferias existenciais do povo.
Foram três dias de convivência, formação e espiritualidade missionária de muito proveito para a caminhada formativa daqueles que, chamados por Deus para uma grande Missão, desejam ser no hoje de suas realidades, presença atuante e alegre de uma Igreja da saída e do encontro, que em sua ação evangelizadora enriquece e é enriquecida.

Por Cícero Cladson/ Tesoureiro do COMISE do Regional NE 1 da CNBB/ Diocese de Crato-CE
Fonte: CNBB NORDESTE 1

Cinco anos com o papa Francisco: Vatican News destaca proposta de renovação da Igreja


Cinco anos após a eleição de Jorge Mário Bergoglio para a sucessão de Bento XVI no ministério petrino, Sergio Centofanti e  Silvonei José, destacam em matéria publicada no Vatican News, as principais linhas guias do pontificado do papa Francisco e os temas que tomam a agenda eclesial neste tempo de reforma na cúria e nos corações. Eis o texto:
 Cinco anos atrás, no dia 13 de março de 2013, era eleito papa Francisco. Alguns dados para sintetizar esses anos de Pontificado: duas encíclicas (Lumen fidei, sobre a fé, que continua o que fora escrito por Bento XVI e Laudato si, sobre o cuidado da casa comum, preservar a Criação não é dever dos verdes, mas dos cristãos), duas Exortações apostólicas (Evangelii gaudium, texto programático do Pontificado para uma Igreja em saída, fortemente missionária, e Amoris laetitia sobre o amor na família), 23 Motu próprio (reforma da Cúria Romana, gestão e transparência econômica, reforma do processo de nulidade matrimonial, tradução de textos litúrgicos, com indicações para uma maior descentralização e mais poderes às Conferências Episcopais), dois Sínodos sobre a família, um Jubileu dedicado à Misericórdia, 22 viagens internacionais com mais de 30 países visitados e 17 visitas pastorais na Itália, 8 ciclos de catequese na audiência geral das quartas-feiras (Profissão de fé, Sacramentos, Dons do Espírito Santo, Igreja, família, misericórdia, esperança cristã, Santa Missa), quase 600 homilias sem texto nas Missas em Santa Marta, mais de 46 milhões de seguidores no Twitter e mais de 5 milhões no Instagram. Sem contar os inúmeros discursos, mensagens e cartas, e os milhões de homens, mulheres e crianças de todo o mundo, encontrados, abraçados, acariciados.

Uma igreja com as portas abertas
O primeiro papa jesuíta, primeiro proveniente das Américas, primeiro com o nome do Pobrezinho de Assis, Francisco, 265º Sucessor de Pedro, deseja uma Igreja com as portas abertas que saiba anunciar a todos a alegria e a frescor do Evangelho. Uma igreja acolhedora, “onde há espaço para todos com sua vida fadigada”, não um dogma que controle a graça em vez de facilitá-la. Uma Igreja que corra o risco de ser “ acidentada, ferida e suja” para chegar e estar no meio do povo, em vez de uma Igreja doente pelo fechamento e o conforto de se apegar às suas próprias seguranças”. Pede para abandonar um estilo defensivo e negativo, de mera condenação, para propor a beleza da fé, que é encontrar Deus.
O Espírito Santo perturba
O convite de Francisco é um convite para deixar-se surpreender pelo Espírito Santo, o verdadeiro protagonista da Igreja, que continua a falar e a nos contar coisas novas. Uma das palavras fortes do Pontificado, Francisco a pronunciou em Istambul em novembro de 2014: o Espírito Santo “perturba”, porque “move, faz caminhar, empurra a Igreja a ir para frente”, enquanto é muito mais fácil e mais seguro” reclinar-se nas próprias posições estáticas e inalteradas”. É muito mais reconfortante acreditar que a verdade seja “possuir” um pacote de doutrinas, muito bem confeccionado, que possamos gerenciar bem, ao invés de pertencermos nós mesmos à Verdade: é o Espírito que nos guia à verdade toda inteira. O cristão ainda tem muito a aprender porque Deus revela-se cada vez mais. Tanto que Francisco pode dizer que ele tem muitas dúvidas: “em um sentido positivo” – explica – “são um sinal de que queremos conhecer melhor Jesus e o mistério de seu amor por nós”. “Essas dúvidas nos fazem crescer”. Também Pedro, diante dos pagãos pôde dizer: ““Estou compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que perten­ça” (Atos 10: 34-35). Cresce a inteligência da fé.

Papa de direita ou de esquerda?
Inicialmente, todos ou quase falavam bem de Francisco. Aos poucos as críticas chegaram. Uma boa notícia recordando as palavras de Jesus: “Ai de vocês quando todos falarão bem de vocês”. A direita acusa o papa de ser comunista, porque ele ataca o atual sistema econômico liberal: “é injusto na raiz”, “esta economia mata”, prevalece a “lei do mais forte” que “come o mais fraco”. E fala demais sobre os migrantes e sobre os pobres: hoje “os excluídos não são só explorados, mas são resíduos, são restos”. A esquerda, acusa o papa de estar parado em questões éticas: defende a vida, contra o aborto e a eutanásia: “não é ser progressista pretender resolver problemas eliminando uma vida humana”. Defende a família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher, condena a teoria do gênero, “erro da mente humana” e a ditadura do pensamento único e as colonizações ideológicas, também nas escolas, que correm o risco de se tornarem campos de reeducação. Ele adverte sobre questões da diminuição do direito à objeção de consciência. Ele observa a proliferação de direitos individuais, “individualistas”, diz, mas sem se preocupar com os deveres, e enquanto se fala de novos direitos – afirma – há pessoas que ainda passam fome.
Crítica interna
Aumentaram também as críticas dentro da Igreja. Há quem que até mesmo chama de herege o papa, que diz que rompe com a Tradição secular da Igreja, que se irrita porque “bate” em quem está perto e acaricia quem está distante; há quem o contrapõe aos papas precedentes. No entanto, Bento XVI já havia convidado a refletir sobre o discernimento para a Comunhão aos divorciados e recasados em certos casos especiais. João Paulo II já havia respondido a Dom Lefebvre, 40 anos atrás, explicando o verdadeiro significado da Tradição que “tem origem nos Apóstolos, progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”. De fato, “a compreensão, tanto das coisas quanto das palavras transmitidas, cresce (…) com a reflexão e o estudo dos crentes”. Mas é “acima de tudo contraditória” – afirmava São João Paulo II – “uma noção de Tradição que se opõe ao Magistério universal da Igreja, do qual é detentor o Bispo de Roma e o Corpo dos Bispos. Não se pode permanecer fiel à Tradição, rompendo o vínculo eclesial com o qual Cristo mesmo, na pessoa do apóstolo Pedro, confiou o ministério da unidade na sua Igreja”. “A autodestruição ou o fogo amigo – afirma o papa Francisco – é o perigo mais sorrateiro. É o mal que ataca de dentro; e, como disse Cristo, todo reino dividido acaba em ruínas”. O papa cita frequentemente o diabo: é Ele que tenta destruir a Igreja. A sua “é uma guerra suja” e “nós ingênuos estamos ao seu jogo”.
Canteiros abertos
Duas ações fortemente promovidas por Francisco estão ainda em andamento: a primeira é a reforma da Cúria, devido à complexidade da reorganização de uma instituição secular (“fazer reformas em Roma é como limpar a Esfinge do Egito com uma escova de dentes” disse o papa, citando Dom De Mérode). Mas também os escândalos, como Vatileaks2, não detém Bergoglio. A segunda ação é a luta contra os abusos sexuais na Igreja. Alguns membros da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, criada por Francisco, renunciaram, denunciando resistências e atrasos. O Papa reitera a “tolerância zero” porque “não há lugar no ministério para aqueles que abusam de crianças”. E vai avante.
Diplomacia da paz
Francisco promove a cultura do encontro, em campo ecuménico, inter-religiosos, na frente social e política e no nível meramente humano. Ele se move em direção à unidade, mas sem cancelar as diferenças e as identidades. Importante o seu papel no desgelo entre os Estados Unidos e Cuba, assim como no processo de paz na Colômbia e na África Central. Ataca quem fabrica e vende armas. Ao mesmo tempo denuncia fortemente as perseguições dos cristãos, talvez hoje mais graves do que ontem, no “silêncio cúmplice de tantas potências” que podem detê-las. Lança apelos contra o tráfico de seres humanos, “uma nova forma de escravidão”.
Tempo de misericórdia, mas até um certo ponto
É incontestável que a palavra central deste pontificado seja “misericórdia”: é o sentido da Encarnação do Verbo. É uma palavra que escandaliza. Francisco percebe isso. Deus é excessivo no amor pelas suas criaturas. No entanto, há um limite: a corrupção. O corrupto é quem não sabe que é corrupto, que recusa a misericórdia divina. E Deus não se impõe. Existe um juízo final. É por isso que o papa sempre propõe o capítulo 25 do Evangelho de Mateus: “Eu estava com fome e você me deu comer…”. No ocaso da vida, seremos julgados pelo amor.

Menos clericalismo na Igreja, mais espaço aos leigos, mulheres e jovens
Francisco se opõe ao clericalismo, porque o pastor deve “servir” e ter “o cheiro das ovelhas”. Ele afirma que os leigos devem descobrir cada vez mais sua identidade na Igreja: eles não devem permanecer à margem das decisões. Basta com os “bispos piloto”. Relança o papel das mulheres, mas olhando para o seu mistério, não à sua funcionalidade: não se trata de uma luta pelo poder ou de reivindicações impossíveis, como o sacerdócio. Trata-se de refletir sobre a hermenêutica da mulher porque – reitera – Maria é mais importante do que os Apóstolos. Convida os jovens a terem um maior protagonismo e a incomodarem os pastores com sua criatividade.
Evangelizadores com Espírito
O Papa pede a todos os cristãos que sejam “evangelizadores com Espírito” para “anunciar a novidade do Evangelho com audácia, em voz alta e em todos os momentos e lugares, também contracorrente”, tocando “a carne sofrida dos outros”, dando “razão da nossa esperança, mas não como inimigos que apontam o dedo e condenam”. “Se eu consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor – afirma Francisco – isso já é suficiente para justificar o dom da minha vida”.
 O portal de notícias da Santa Sé também destacou a exortação apostólica Evangelii Gaudium como o “programa do pontificado de Francisco.
Fonte: CNBB



sexta-feira, 9 de março de 2018

Paulo VI e Dom Romero serão santos. Papa autoriza os Decretos


O Papa Francisco recebeu em audiência sábado passado o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Card. Angelo Amato, durante a qual autorizou os Decretos referentes a Paulo VI e Dom Romero.
Cidade do Vaticano -
Paulo VI e Dom Romero serão santos: o Papa Francisco autorizou a Congregação das Causas dos Santos a promulgar os Decretos que reconhecem os milagres atribuídos à intercessão dos Beatos Paulo VI e Oscar Arnolfo Romero Galdámez.
O próprio Papa já havia anunciado que Paulo VI seria canonizado até o final do ano, durante seu encontro com os párocos de Roma em 15 de fevereiro passado. Naquela ocasião, o Papa disse que Paulo VI foi corajoso em seu ‘humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja’.

Humildade e coragem

Giovanni Battista Montini nasceu em Concesio, Bréscia, na região italiana da Lombardia, e foi ordenado aos 22 anos.
Doutor em filosofia, direito civil e direito canônico, serviu a diplomacia da Santa Sé e a pastoral universitária italiana. A partir de 1937, foi colaborador direto do Papa Pio XII. Durante II Guerra Mundial, no Vaticano, se ocupou da ajuda aos refugiados e aos judeus.
Em 1954, foi nomeado arcebispo de Milão. Criado cardeal pelo Papa João XXIII em 1958, participou nos trabalhos preparatórios do Concílio Vaticano II.
Em 21 de junho de 1963 foi eleito Papa. Paulo VI escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae’ (1968) e a ‘Populorum progressio’ (1967).
Foi o primeiro Papa a fazer viagens internacionais, tendo visitado Terra Santa, EUA, Índia, Portugal, Turquia, Filipinas e Austrália, dentre outros.
Na homilia de beatificação de Paulo VI, em 19 de outubro de 2014, Francisco disse que “enquanto se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, ele soube reger com clarividente sabedoria – e às vezes em solidão – o timão da barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor”.
“Verdadeiramente Paulo VI soube «dar a Deus o que é de Deus»”, disse Francisco.

Bispo dos pobres

O outro futuro grande santo é Beato Oscar Arnolfo Romero Galdámez, Arcebispo de San Salvador e mártir.
Dom Oscar Romero nasceu em Ciudad Barrios (El Salvador) em 15 de agosto de 1917 e foi assassinado na capital salvadorenha em 24 de março de 1980.
O Papa Francisco enviou uma carta ao Arcebispo de San Salvador por ocasião da beatificação de Dom Romero em 23 de maio de 2015. Assim o Pontífice recordou o legado do futuro santo:
“Em tempos de convivência difícil, D. Romero soube guiar, defender e proteger o seu rebanho, permanecendo fiel ao Evangelho e em comunhão com a Igreja inteira. O seu ministério distinguiu-se por uma atenção especial aos mais pobres e aos marginalizados. E no momento da sua morte, enquanto celebrava o Santo Sacrifício do amor e da reconciliação, recebeu a graça de se identificar plenamente com Aquele que entregou a vida pelas suas ovelhas. (...) D. Romero convida-nos ao bom senso e à reflexão, ao respeito pela vida e à concórdia. É necessário renunciar à «violência da espada, do ódio», e viver «a violência do amor, que nos deixou Cristo pregado numa cruz, aquela que cada um deve fazer a si mesmo para vencer os próprios egoísmos e a fim de que não haja desigualdades tão cruéis entre nós»."
Fonte: Vatican News

Papa Francisco define o tema do Sínodo dos Bispos em 2019


O Papa Francisco estabeleceu que a assembleia especial do Sínodo dos Bispos para a Pan-amazônia, programada para outubro de 2019, terá como tema: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia integral”. A notícia foi divulgada nesta quinta-feira (08/03) no VaticanNews. Além do tema foram divulgados os nomes dos membros do Conselho pré-sinodal, nomeados pelo Pontífice, que irá colaborar com a Secretaria Geral na preparação desta assembleia.
Entre eles, cinco brasileiros foram nomeados: o cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), o arcebispo de Porto Velho (RO), dom Roque Paloschi, o bispo de Juína (MT), dom Neri José Tondello, o prelado emérito do Xingu (PA), dom Erwin Kräutler e a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Amazônia, irmã Maria Irene Lopes que terá o papel de representar a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR) no conselho.
Para o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), o tema anunciado pelo papa é muito bonito, abrangente e interpelativo. “O desejo do papa, expresso no tema, fala de novos caminhos para a Igreja e a Amazônia”. Para o cardeal, a indicação dos nomes ao Conselho pré-sinodal é um passo determinante no processo do Sínodo 2019.  “Foram nomeados representantes de 9 países que englobam a região Amazônica. Isto dará uma qualificação especial porque vai favorecer que as aspirações das igrejas e dos povos da região sejam ouvidas”, disse.
A irmã Maria Irene recebeu a notícia de sua nomeação com alegria. “Eu quero ser a voz de todas as pessoas da Amazônia e principalmente das mulheres”. Segundo ela, o sínodo quer dar voz a todas as pessoas que estão nas bases (quilombolas, indígenas, ribeirinhos, etc) e nas cidades que integram a Amazônia Legal, bioma que abrange 60% do território brasileiro.  “Nós seremos porta vozes destas pessoas no Conselho pré-sinodal”, concluiu.
Membros do Conselho pré-Sinodal  nomeados pelo papa Francisco. 
1. Cardeal Cláudio HUMMES, O.F.M., arcebispo emérito de São Paulo (Brasil), presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM).
2. Cardeal Peter Kodwo Appiah TURKSON, Prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
3. Cardeal Carlos AGUIAR RETES, Arcebispo de Cidade do México (México).
4. Dom Pedro Ricardo BARRETO JIMENO, S.I., Arcebispo de Huancayo (Peru), vice-presidente da REPAM.
5. Dom Paul Richard GALLAGHER, Secretário das Relações com os Estados.
6. Dom Edmundo Ponciano VALENZUELA MELLID, Arcebispo de Assunção (Paraguai).
7. Dom Roque PALOSCHI, Arcebispo de Porto Velho, Rondônia (Brasil).
8. Dom Oscar Vicente OJEA, Bispo de San Isidro, Presidente da Conferência Episcopal Argentina.
9. Dom Neri José TONDELLO, Bispo de Juína, Mato Grosso (Brasil).
10. Dom Karel Martinus CHOENNIE, Bispo de Paramaribo (Suriname).
11. Dom Erwin KRÄUTLER, C.PP.S., Prelado emérito do Xingu, Pará (Brasil).
12. Dom José Ángel DIVASSÓN CILVETI, S.D.B., vigário apostólico emérito de Puerto Ayacucho (Venezuela).
13. Dom Rafael COB GARCÍA, vigário apostólico de Puyo (Equador).
14. Dom Eugenio COTER, vigário apostólico de Pando (Bolívia).
15. Dom Joaquín Humberto PINZÓN GÜIZA, I.M.C., vigário apostólico de Puerto Leguízamo-Solano (Colômbia).
16. Dom David MARTÍNEZ DE AGUIRRE GUINEA, O.P., vigário apostólico de Puerto Maldonado (Peru).
17. Irmã María Irene LOPES DOS SANTOS, S.C.M.S.T.B.G., Delegada da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR).
18. Sr. Mauricio LÓPEZ, secretário executivo da REPAM (Equador).
Com informações da VaticanNews

Paróquia de São José de Canaã celebra a festa de seu padroeiro.


A Paróquia de São José do distrito de Canaã fica localizada no município de Trairí, a mesma inicia a festa de seu padroeiro hoje, será grandes momentos de bençãos e graças, louvores ao Glorioso Patriarca São José, tendo a frente seu pároco Padre Marciano e todas as equipes de serviços.

Paróquia de São José em Itapipoca inicia a festa de seu Padroeiro.


A Paróquia de São José localizada no Bairro do Cruzeiro na cidade de Itapipoca Ceará, inicia hoje a festa de seu padroeiro São José, um momento de grande bençãos e graça reverenciando este grande Santo, Padroeiro da Igreja no mundo inteiro, missa, louvores, e a participação de o povo de Deus. A paróquia tem a frente o pároco Padre Júnior, grande pastor daquele rebanho.

terça-feira, 6 de março de 2018

Comunidade de Caxitoré celebra seu Padroeiro São José


Comunidade de Caxitoré convida a todos a participarem dos festejos do seu padroeiro São José que acontecerá no período de 10 a 19 de março, venham participar.

Santo do dia

SANTA ROSA DE VITERBO



Santa Rosa de Viterbo, que lembramos neste dia, muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias, coragem e amor ao Senhor.
Nasceu em Viterbo, em 1233, de uma família pobre e humilde. A sua história nos conta que quando tinha apenas três anos fez preces a Jesus para que revivesse uma tia e foi atendida.
Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que foi um meio para começar sua vida de consagração. Diz-se que Nossa Senhora apareceu a ela restituindo a saúde e chamando-a para total entrega de vida.
Santa Rosa, antes mesmo de ter idade suficiente, resolveu vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, Rosa enfrentou os hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades. O próprio Imperador da Alemanha, que protegia os hereges, foi questionado pela jovem Rosa. Sua atitude contra o imperador, fez com que a menina fosse banida da cidade, mas ela não abandonou sua fé e continuou profetizando.
Após a morte do imperador, Rosa voltou, então, como heroína para Viterbo e mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade até contrair uma doença que a levou com dezoito anos para a eterna morada de Deus.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte: Portal A12.com

Papa Francisco nomeia bispo para a diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ)

O papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 13 de março, para a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) dom Luiz Henrique da Silv...