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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

10 razões para amar e honrar a Virgem Maria


A Virgem Maria esteve presente na encarnação, no nascimento, no primeiro milagre, na paixão e morte de Jesus Cristo, recebeu o Espírito Santo junto com os apóstolos em Pentecostes, e hoje continua participando da história da salvação, levando todos os fiéis ao seu Filho.
O ‘National Catholic Register’ propõe 10 razões para amar a Mãe de Deus, porque quanto mais se recorre a ela, mais se pode ajudar o ser humano no seu caminho ao céu.
1. Amar Maria agrada a Deus
Não se pode superar Deus. Ninguém amou e honrou Maria mais do que Deus. Deus Pai a escolheu para ser a Mãe do seu Filho único; Ela é a esposa do Espírito Santo e a mãe do Filho unigênito de Deus.
2. É um exemplo de humildade
“Como a mais humilde serva do Senhor que é ‘cheia de graça’, Maria era o instrumento perfeito de Deus, porque era apenas um instrumento dele”, disse o escritor católico e místico Thomas Merton.
3. É uma maneira de imitar Jesus
Jesus segue o quarto mandamento e honra a sua mãe. Portanto, todo filho de Deus deve fazer a mesma coisa.
4. É uma forma de imitar os santos
Não existe nenhum santo que não amou nem honrou Maria. Muitos deles tinham um terço na mão.
5. Maria é a intercessora por excelência
Jesus fez o seu primeiro milagre público porque a sua Mãe intercedeu. Cristo disse que ainda não era a sua hora, mas sua Mãe lhe pediu ajuda. A Bíblia é clara: Maria influencia o seu Filho.
6. É bíblico incluir Maria
A Santíssima Mãe fez parte da encarnação, do nascimento, do primeiro milagre, da paixão e da morte de Jesus e recebeu o Espírito Santo junto com os apóstolos. Acredita-se que esteve presente durante a Ascensão de Nosso Senhor. Jesus e Maria estão juntos.
7. É histórico
Durante os tempos do Antigo Testamento, era à Rainha, a mãe do rei naquela época, que as pessoas recorriam para fazer seus pedidos. A melhor oportunidade de ter uma boa resposta do rei era o pedido da sua mãe. Foi assim durante o tempo do Rei Davi, e Jesus descende da casa de Davi.
8. Deus continua nos entregando a sua mãe
Uma multidão de aparições marianas aprovadas pela Igreja mostra que Deus continua enviando a sua mãe para nos ajudar. Por exemplo, em Fátima, há 100 anos, em 13 de outubro, havia 70 mil pessoas que testemunharam o ‘Milagre do Sol’, no qual a Virgem Maria apareceu aos pastorinhos Jacinta, Francisco e Lúcia. Sua mensagem para nós é rezar e reparar os pecados dos homens.
9. O Rosário é uma arma poderosa
O Padre Pio e muitos santos o chamaram de arma contra o mal e rezaram continuamente. Há muitas histórias de milagres documentados e histórias pessoais atribuídas à oração do Rosário.
10. Maria é justa
Ninguém poderia argumentar que ela não é a mais justa, portanto, a Bíblia atesta o poder de suas orações.
“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5,16) e “o Senhor escutará a oração dos justos” (Provérbios 15,20).

Halloween: O problema não está nas fantasias ou doces, esclarece sacerdote


Segundo o ACI (30/10/2018), Pe. Vincent Lampert, exorcista e pároco na Arquidiocese de Indianapolis, nos Estados Unidos, afirmou em diálogo com a CNA – agência em inglês do Grupo ACI – que os sacerdotes devem recordar as origens cristãs do Halloween e fazer uma celebração consistente na Véspera de Todos os Santos “em vez de glorificar o mal”.
“Em última instância, não acredito que há nada de ruim que as crianças se fantasiem, vistam-se de vaqueiro ou de Cinderela, pedindo doces nos seus bairros. É uma diversão saudável”, disse Pe. Lampert.
O sacerdote assegurou que o perigo está nas fantasias que glorificam o mal deliberadamente e infundem o medo, ou quando as pessoas pretendem “ter poderes especiais” através da magia e da bruxaria, mesmo por um simples entretenimento.
“No capítulo 18 do livro do Deuteronômio, mencionam sobre não tentar consultar os espíritos dos mortos, nem os espíritos que praticam magia, bruxaria ou atividades relacionadas a elas. Isso seria uma violação de um mandamento da Igreja, ao colocar outras coisas antes da relação com Deus”.
“E esse seria o perigo do Halloween, que de alguma maneira Deus se perde em tudo isso, que a conotação religiosa se perca e, finalmente, as pessoas glorifiquem o mal”, acrescentou.
Também disse que é importante recordar que o diabo e os espíritos malignos não têm nenhuma autoridade adicional no Halloween, embora pareça.
“O diabo age através do que as pessoas fazem, não porque ele em si mesmo faça algo. Talvez, pela maneira de celebrar esse dia, isso na verdade é o que convida o mal a entrar em nossas vidas”, disse.
Finalmente, Pe. Lampert assegurou que uma das melhores coisas que os sacerdotes podem fazer é usar o Halloween como um momento de aprendizagem e explicar às crianças “por que certas práticas não são favoráveis à nossa fé e identidade católica”.
Por outro lado, Anne Auger, uma mãe católica de três filhos, natural do estado de Wisconsin (Estados Unidos), disse à CNA que embora deixasse os seus filhos vestir fantasias e pedir doces, ela sempre verifica as casas por onde eles passarão, deste modo, evita que passem pelas casas que estão enfeitadas “com coisas assustadoras”.
“No ano passado, uma pessoa bateu na porta da minha casa vestida de lobo demoníaco. Às vezes, as pessoas se vestem de bruxas e posso entender isso, mas isso foi um nível totalmente novo, tão diferente de quando nós éramos pequenos”.
Também assegurou que os pais devem ensinar aos seus filhos o significado do Halloween, sempre em relação ao Dia de Todos os Santos.
“Nós falamos com eles que estamos tendo uma festa porque celebramos os santos que estão no céu, e por isso pedimos doces”, acrescentou.
Kate Lesnefsky, outra mãe católica, com filhos de 3 a 16 anos, também permite que eles escolham as suas fantasias para pedir doces, desde que não sejam assustadoras ou tenham uma aparência demoníaca.
No dia seguinte, leva os seus filhos à Missa de Todos os Santos e a família aproveita esta oportunidade para falar sobre o que significa a morte e a santidade.
“Eu tenho uma irmã que morreu aos 19 anos. Então, falamos de diferentes pessoas que sabemos que estão no céu, dos meus avós ou dos diferentes santos”, disse Lesnefsky.

É fofoqueiro? Papa Francisco aconselha este “remédio”

Segundo o ACI Digital (29/10/2018), em uma mensagem de vídeo enviada aos fiéis da Arquidiocese de Buenos Aires (Argentina), por ocasião do seu Primeiro Sínodo Arquidiocesano, o Papa Francisco ofereceu um “remédio” para que os fiéis não façam fofoca, que é “uma espécie de sarampo” nas comunidades eclesiais.

“Há um remédio para não ser fofoqueiro: morder a língua. Vão inchar, mas assim vão se curar”, disse o Santo Padre.
Segundo o Papa, a fofoca é um dos perigos que “enfraquece as comunidades eclesiais”, porque “é uma espécie de sarampo, que penetra entre as pessoas, e não se pode viver sem rebaixar o outro”.
“Cuidado com as fofocas! Leiam o que o apóstolo São Tiago disse sobre os fofoqueiros”, disse.
“Quantas vezes ouvimos dizer: ‘Aquela mulher é tão boa e vai sempre à igreja, mas é uma fofoqueira’. Bendito serviço faz à Igreja uma pessoa assim!”, lamentou.
O Santo Padre encorajou os fiéis para que quando tiverem desejos de falar mal do próximo, “mordam a língua e peçam a Jesus que tire este vício de vocês”.

Campanha para a Evangelização auxilia a Igreja no cumprimento da sua missão e torna mais vigoroso o seu testemunho


Inspirada no exemplo da Igreja da Alemanha, que realiza duas campanhas anuais, a Igreja no Brasil criou a Campanha para a Evangelização no tempo do advento, após ser aprovada pela 35ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1997. Na assembleia seguinte, a 36ª, a ideia saiu do papel e foi realizada pela primeira vez no advento de 1998.

Cartaz da Campanha para a Evangelização 2018
Despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil está entre os principais enfoques da Campanha deste ano, que acontece em sintonia com a Exortação Apostólica do papa Francisco: Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual, com o lema “Evangelizar partindo de Cristo”.
Sua abertura será realizada na Festa do Cristo Rei e Dia dos Cristãos Leigos e Leigas, encerramento do Ano Litúrgico, no dia 25 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a Ação Evangelizadora no Brasil, que pretende apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes.
“Desejamos uma boa Campanha para Evangelização com as bênçãos de Deus e a proteção de Maria, mãe e seguidora de Jesus de Nazaré”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.
Partilha
O gesto concreto de colaboração na Coleta da Campanha para a Evangelização será partilhado, solidariamente, entre as arquidioceses, dioceses e prelazias, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da CNBB que terão 20% e o Secretariado-geral da CNBB que contará com 35% das contribuições.
“A Igreja no Brasil, mais uma vez, faz um forte apelo para que nossas comunidades locais se motivem na comunhão e na participação para que, por meio dessa partilha, muitas iniciativas de evangelização sejam fortalecidas”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.
Materiais
Os materiais da Campanha para a Evangelização estão disponíveis para download no site da Editora da CNBB (clique aqui). Foi preparado o texto motivacional, o cartaz e a oração da CE.
Oração da CE
Deus, nosso Pai, quereis a salvação de todos os povos da Terra.
Nós vos pedimos que susciteis em nós o compromisso com a Evangelização, para que todos conheçam a vida que de vós provém.
Nós vos pedimos que nossos projetos evangelizadores sirvam para nossa santificação e da sociedade inteira que, assim, será justa, fraterna e solidária.
Nós vos pedimos que, em nossas comunidades e em toda a Igreja no Brasil, cresça o sentimento de partilha e que, por meio da Coleta para a Evangelização e do testemunho de comunhão, todas as comunidades recebam a força do Evangelho.
Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
Fonte: CNBB

Santo do dia

Santo Afonso Rodrigues



Afonso Rodrigues nasceu na Espanha, em 25 de julho de 1532. Pertencia a uma família profundamente cristã. Após viver uma sucessão de fatalidades pessoais, Afonso encontrou seu caminho na fé. A primeira provação foi a morte do pai. Diante da ausência paterna, Afonso assumiu os negócios da família.
Com 23 anos Afonso casou-se e o seu matrimônio gerou dois filhos. Mas aí veio a segunda provação: sua esposa adoeceu gravemente e faleceu. Em seguida seus filhos também faleceram. A perda da família fez Afonso descuidar-se dos negócios.
Afonso entrou então numa profunda crise espiritual. Retirado na própria casa, rezou e meditou muito e resolveu dedicar sua vida completamente ao serviço de Deus servindo os semelhantes. Ingressou como irmão leigo na Companhia de Jesus em 1571 e um noviciado de sucesso, foi enviado para trabalhar no colégio de formação de padres jesuítas na ilha de Maiorca.
No colégio exerceu somente a função simples e humilde de porteiro por quarenta e seis anos. Se materialmente não ocupava posição de destaque, espiritualmente era dos mais engrandecidos entre os irmãos. Recebera dons especiais e muitas manifestações místicas o cercavam, como visões, previsões, prodígios e cura.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Fonte: http://www.catolicoorante.com.br

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Sínodo dos Bispos: Aprovado documento final apresentado ao Papa Francisco


Segundo o ACI Digital (28/10/2018), este Sábado 27 de outubro foi apresentado o Documento Final da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que, desde o dia 3 de outubro, foi celebrada em Roma com a temática dos jovens, a fé e o discernimento vocacional.
Em um início o Vaticano tinha anunciado a conferência de imprensa para apresentar o documento às 7:15 p.m.; entretanto, foi adiada até 8:30 p.m. hora local.
O documento (publicado em italiano) tem 167 pontos. Cada um foi votado de forma individual e aprovado com a maioria requerida de dois terços dos 268 padres sinodais.
Entre os pontos abordados está a sinodalidade da Igreja, assim como a escuta e o discernimento.
Sob essa óptica trataram-se temas sumamente variados como a centralidade da liturgia, a pastoral juvenil, o papel da mulher na Igreja, a sexualidade, o escândalo dos abusos, as perseguições, a espiritualidade, a vocação e seu discernimento, as relações entre gerações, a colonização cultural, o mundo do trabalho ou a importância da formação, em especial a formação dos seminaristas.
Embora todos os pontos obtiveram os dos dois terços dos votos necessários para a inclusão no documento final (ou seja, pelo menos 166 votos), alguns contaram com maior oposição.
É o caso do ponto 150, que fala dos caminhos de acompanhamento na fé das pessoas homossexuais, e que obteve 65 votos em contra e 178 a favor.
Outros pontos que tiveram um número expressivo de votos contrários foram o numeral 148 que versava sobre “a mulher na Igreja sinodal” (38 votos contra), o numeral 121 sobre “a forma sinodal da igreja” (51 votos em contra), o 39 sobre “as perguntas dos jovens” (43 votos em contra) ou o ponto 3, cujo título é “o documento final da assembleia sinodal” (que recebeu 43 votos contra sua inclusão no texto entregue ao Santo Padre).
Vocação
A escuta como condição essencial para receber a vocação percorre todo o Documento Final. O ponto 77 diz que a vocação “comporta uma longa viagem”. “A palavra do Senhor exige tempo para ser compreendida e interpretada; a missão à qual foi chamado se desvela gradualmente”.
“Para acolher em profundidade o mistério da vocação que encontra em Deus sua origem última, estamos chamados a purificar nosso imaginário e nossa linguagem religiosa, reencontrando a riqueza e o equilíbrio de nossa narração bíblica”, diz-se no ponto 78.
O Documento também chama a desenvolver uma cultura vocacional, criando “as condições para que em todas as comunidades cristãs, a partir da consciência batismal de seus membros, desenvolva-se uma verdadeira e específica cultura vocacional e um constante compromisso de oração pelas vocações”.
O Sínodo recorda que a vocação batismal é para todos, sem excluir ninguém do “chamado à santidade”. “Tal chamado implica necessariamente o convite a participar da missão da Igreja, que tem como finalidade fundamental a comunhão entre Deus e todas as pessoas”, afirma.
De fato, “as vocações eclesiásticas são expressões múltiplas e articuladas por meio das quais a Igreja realiza sua chamada a ser sinal real do Evangelho acolhido em uma comunidade fraterna”.
O ponto 88 fala da vida consagrada e afirma que “a missão de muitos consagrados e consagradas que se entregam aos últimos nas periferias do mundo manifesta concretamente a dedicação de uma Igreja em saída”.
“Se em algumas regiões se experimenta a redução numérica e a fadiga do envelhecimento, a vida consagrada continua sendo fecunda e criativa também por meio da corresponsabilidade com tantos leigos que compartilham o espírito e a missão dos diferentes carismas”.
No ponto 89 se destaca que “a Igreja sempre teve um particular cuidado pelas vocações ao ministério da ordem sacerdotal, na consciência de que este último é um elemento constitutivo de sua identidade e necessário para a vida cristã”.
Por tal razão, “sempre cultivou uma atenção específica pela formação e o acompanhamento dos candidatos ao presbiterado. A preocupação de muitas Igrejas por sua queda numérica faz necessária uma renovada reflexão sobre a fascinação sobre a pessoa de Jesus e de sua chamada a fazer-se pastores de seu rebanho”.
Além disso, o Sínodo também reconhece que a condição de solteiro, situação que “pode depender de muitas razões, voluntárias ou involuntárias, e de fatores culturais, religiosos e sociais”, “assumida em uma lógica de fé e de entrega, pode derivar em muitos caminhos por meio dos quais atua a graça do batismo e dirige para essa santidade para a que todos estamos chamados”.
Sexualidade
A sexualidade foi um dos pontos mais debatidos nos trabalhos do Sínodo, embora os padres sinodais teham recordado em todo momento que não se tratava de um Sínodo sobre a sexualidade em específico, mas sobre os jovens.
No ponto 149 indica que a Igreja trabalha “para transmitir a beleza da visão cristã da corporeidade e da sexualidade”, tal e como emerge das Sagradas Escrituras e da Tradição e do Magistério dos últimos Papas.
Não obstante, chama-se a atenção também sobre a necessidade urgente de procurar modalidades mais adequadas para transmiti-la. “É preciso propor aos jovens uma antropologia da afetividade e da sexualidade capaz também de dar o valor justo à castidade”.
Para isso, “é necessário cuidar a formação dos agentes pastorais para que sejam críveis, a partir do amadurecimento de sua própria dimensão afetiva e sexual”.
O acompanhamento pastoral às pessoas homossexuais é abordado no ponto 150. Este recorda que “Deus ama a cada pessoa, e assim o faz a Igreja, renovando seu compromisso contra toda discriminação e violência por motivos sexuais”.
“Igualmente, reafirma a determinante relevância antropológica da diferença e da reciprocidade entre o homem e a mulher, e considera redutivo definir a identidade das pessoas a partir, unicamente, de sua orientação sexual”.
Neste sentido, põe o acento em que “já existem em muitas comunidades cristãs caminhos de acompanhamento na fé de pessoas homossexuais: o Sínodo recomenda favorecer tais percursos”.
A mulher na Igreja
O ponto 13 indica que a diferença entre homens e mulheres “pode ser um âmbito no qual nascem formas de domínio, exclusão e discriminação, dos quais a sociedade e a Igreja mesma precisam libertar-se”.
O documento também faz insistência em que entre os jovens existe a vontade de “que haja um maior reconhecimento e valorização da mulher na sociedade e na Igreja”.
“Muitas mulheres desempenham um papel insubstituível na comunidade cristã, mas em muitos lugares há uma resistência a outorgar-lhes seu espaço nos processos de tomada de decisões, inclusive quando não se exige de forma específica uma responsabilidade ministerial”.
Lamenta-se, além disso, que “a ausência da voz e do olhar feminino empobreça o debate e o caminho da Igreja, subtraindo do discernimento uma contribuição preciosa”. Por isso, “o Sínodo recomenda que todos sejam mais conscientes da urgência de uma mudança iniludível, também a partir de uma reflexão antropológica e teológica sobre a reciprocidade entre homens e mulheres”.
Abusos
O tema dos abusos de poder, econômicos, de consciência e sexuais no seio da Igreja também tem uma importante presença no Documento Final da reunião dos bispos.
No ponto 29 se reconhece que “os diversos tipos de abusos cometidos por alguns bispos, sacerdotes, religiosos e leigos provocam naqueles que são vítimas, entre os quais há muitos jovens, sofrimentos que podem durar toda a vida”.
Recorda-se que esse fenômeno que “está difundido na sociedade, afeta também à Igreja e representa um sério obstáculo para sua missão. O Sínodo reitera seu firme compromisso para a adoção de medidas rigorosas de prevenção que impeçam o que se repita a partir da seleção e da formação daqueles aos que se confiarão responsabilidades educativas”.
O Sínodo pede atuar na raiz do problema (ponto 30): “o desejo de domínio, a falta de diálogo e de transparência, as formas de dupla vida, o vazio espiritual, assim como a fragilidade psicológica”.
Também agradece a todo aquele “tem a valentia de denunciar este mal rapidamente: estes ajudam a Igreja a tomar consciência do que aconteceu e da necessidade de atuar com decisão”.
Formação ao sacerdócio, pastoral juvenil e matrimônio
O Documento Final também aborda a formação dos candidatos ao sacerdócio e à vida consagrada, a importância dos centros católicos e a preparação dos jovens como agentes pastorais e sua preparação para o sacramento do matrimônio.
Sobre o primeiro, os padres sinodais assinalaram que a formação dos futuros sacerdotes e consagrados é “um desafio importante para a Igreja”. Não só basta escolher formadores “culturalmente preparados”, e sim capazes de “relações fraternas, de uma escuta empática e de profunda liberdade interior”.
Além disso, pediram que a formação tenha presente a experiência prévia dos candidatos ao sacerdócio ou vida consagrada. Indicaram que ignorá-la afeta o crescimento da pessoa e o desenvolvimento dos dons de Deus e da conversão do coração.
Do mesmo modo, indicaram que o caminho sinodal insistiu no desejo de dar espaço ao protagonismo juvenil no trabalho missionário. É evidente que este apostolado “não pode ser improvisado, mas deve ser fruto de um caminho formativo sério e adequado”, assinalaram.
O documento afirma que muitos jovens expressaram o desejo de “conhecer melhor sua fé” através “do descobrimento das raízes bíblicas, compreender o desenvolvimento histórico da doutrina, o sentido dos dogmas, a riqueza da liturgia”.
Além disso, o Sínodo anima as igrejas particulares, congregações religiosas, movimentos e outras realidades eclesiásticas, a “oferecer aos jovens uma experiência de acompanhamento em vista ao discernimento”. Tal experiência “se pode qualificar como um tempo destinado ao amadurecimento da vida cristã adulta”, afirmou.
Igualmente se anima a acompanhar os noivos no “caminho de preparação ao matrimônio”, para que contem com “os elementos necessários para receber (o sacramento) com as melhores disposições” e iniciar com solidez a vida familiar. O acompanhamento, indicaram os pais sinodales, deve seguir sobre tudo nos primeiros anos do matrimônio, ajudando-os a formar “parte ativa da comunidade cristã”.
Sinodalidade
No Documento se sublinha, no ponto 119, que a Igreja decidiu ocupar-se dos jovens e “considera esta missão uma prioridade pastoral desta época na qual deve-se investir tempo, energias e recursos”.
Como mostra dessa eleição, o Sínodo optou desde o começo por envolver os jovens para que se sintam co-protagonistas da vida da missão da Igreja”.
Os padres sinodais reconhecem nessa experiência “um fruto do Espírito que renova continuamente a Igreja e a chama a praticar a sinodalidade como um modo de ser e de atuar, promovendo a participação de todos os batizados”.
Sobre essa sinodalidade, o Documento assinala que a experiência vivida fez os participantes no Sínodo conscientes da importância de uma forma sinodal de a Igreja realizar “o anúncio e a transmissão da fé”.
No texto se insiste na aposta pela sinodalidade, ao dizer que esta “caracteriza tanto a vida como a missão da Igreja, que é o Povo de Deus formado por jovens e idosos, homens e mulheres de toda cultura e horizonte, e o Corpo de Cristo, do qual somos membros”.

Morre bispo emérito de Ji-Paraná (RO)


O corpo do bispo emérito de Ji-Paraná (RO), dom Antônio Possamai, será sepultado na terça-feira (30), em Ji-Paraná. O religioso morreu no sábado (27), na UTI do Hospital 9 de julho, vítima de uma parada cardiorrespiratória, após dezessete dias de internação com diversas complicações. O velório aconteceu, neste domingo (28), na paróquia São João Bosco, em Porto Velho (RO), e a missa de corpo presente foi presidida pelo arcebispo local, dom Roque Paloschi, que divulgou nota de falecimento.
Comunicado Oficial da Diocese
É com sentimento de pesar que a Arquidiocese de Porto Velho comunica o falecimento de um grande profeta de nossos tempos dom Antônio Possamai, SDB, Bispo Emérito de Ji-Paraná, às 16 horas do dia 27 de outubro de 2018, na UTI no1 do Hospital 9 de Julho em Porto Velho, vítima de uma parada cardiorrespiratória, após dezessete dias de internação com diversas complicações.
Solidarizamo-nos também com dom Bruno Pedron, SDB, e todo o povo de Ji-Paraná. A vida de dom Antônio nos ensine a construirmos juntos o Reino do Pai que também é nosso (cf. Prece Eucarística V). Descanse em Paz!
Dom Roque Paloschi, Arcebispo Metropolitano
Pe. Marcelo Moschini Daudt, chanceler
Biografia
Nascido em 5 de abril de 1929 em Ascurra (SC), dom Antônio foi ordenado presbítero na congregação dos Salesianos de Dom Bosco em 8 de dezembro de 1957. Eleito primeiro Bispo de Ji-Paraná em 4 de março e ordenado no dia 15 de maio de 1983, assumiu como lema o texto de Lc 4,18: “Enviou-me para evangelizar os pobres”, o que assumiu com muito amor e coragem, colocando-se sempre ao lado dos pequenos e oprimidos, enfrentando sem medo aqueles que roubam o povo para acumular para si e para os seus. Exerceu o Ministério Episcopal naquela diocese até o dia 11 de abril de 2007, e desde então reside em Porto
Velho, sendo sempre uma presença viva do Evangelho de Jesus em meio a todos. Nos últimos anos residiu na Paróquia São João Bosco, juntamente com os padres da Igreja Irmã de Niterói, a quem somos imensamente gratos pelo cuidado e dedicação prestados a esse querido Discípulo Missionário de Jesus.

Nota de Condolências da CNBB pelo falecimento de dom Antônio Possamai
Brasília, 29 de outubro de 2018
Prezado irmão, Dom Roque Paloschi
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta seu pesar pelo falecimento de Dom Antônio Possamai, bispo Emérito de Ji-Paraná (RO), na tarde de sábado, 27 de outubro. Ao senhor, aos familiares e a todo o povo de Deus desta Igreja Particular, queremos nos unir em oração e em solidariedade, fazendo memória deste nosso irmão.
Primeiro bispo da diocese de Ji-Paraná, dom Antônio se destacou como o bispo da solidariedade, sempre se colocando ao lado dos pequenos e oprimidos. Com o povo Ji-Paranaense, louvamos a Deus por tantos frutos de sua atuação, no decorrer dos 24 anos de pastoreio na Diocese, com grande atuação na promoção e defesa dos mais necessitados.
Enviamos nossas orações pelo descanso eterno de dom Antônio Possamai.
Em Cristo,
Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo auxiliar de BrasíliaSecretário-Geral da CNBB


Santo do dia

São Narciso



A tradição da Igreja conta-nos que São Narciso foi eleito bispo com quase cem anos de idade e administrou a diocese de Jerusalém até a idade de 116 anos. A lembrança que se guardou dele é a de um homem austero, penitente, humilde, simples e puro.
Fez um trabalho tão admirável, amando os pobres e doentes. Presidiu o Concílio onde se decidiu que a Páscoa devia cair no domingo. Conta-se que foi também na véspera de uma festa de Páscoa, que Narciso transformou água em azeite para acender as lamparinas da igreja que estavam secas.
Narciso foi caluniado, sob juramento, por três homens e embora perdoasse seus detratores, o inocente Bispo preferiu se retirar para o isolamento de um deserto. Segundo a história os caluniadores sofreram terríveis castigos. Depois de algum tempo Narciso reapareceu e foi aclamado novamente como bispo da cidade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Fonte: http://www.catolicoorante.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Diocese de Itapipoca ganha mais um novo padre.


Aconteceu ontem na Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios na cidade de Paracuru a ordenação presbiteral do Diácono Marcio Andre, pela a imposição das mãos do Bispo Diocesano Dom Antonio Roberto Cavuto, uma linda celebração com a participação de muitos padres, diáconos, seminaristas, religiosas e todo o povo de Deus.

Fotos: Vanusa Linhares













Santo do dia

Santo Evaristo 



No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã e poucos são os registros sobre ele. Somente encontramos algumas indicações sobre sua vida nas obras de Irineu e Eusébio, escritores do início do cristianismo.
Evaristo era grego e foi formado na Antioquia. Em Roma ocupou a missão papa como sucessor de Clemente. Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais incentivou o crescimento das lideranças nas comunidades, ordenando pessoalmente muitos padres, bispos e diáconos.
Atribui-se a Evaristo a divisão de Roma em “títulos” ou paróquias com um padre encarregado delas. Esses títulos são o embrião dos futuros títulos dos cardeais-presbíteros ou padres. Também teria ordenado que os bispos pregassem sempre na presença de diáconos, não só pela solenidade, mas para ter quem pudesse atestar sobre o que o bispo tinha pregado.
Papa Evaristo morreu em 107. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Adriano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Fonte: http://www.catolicoorante.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Camilianos realizam diagnóstico técnico na Santa Casa de Sobral e podem assumir a administração do hospital


Na manhã desta segunda-feira 22/10), a Direção Geral da Santa Casa de Misericórdia de Sobral (SCMS), através do seu Provedor Dom José Luiz de Vasconcelos, recebeu a comitiva da Congregação dos Padres Camilianos. Durante o encontro, Dom Vasconcelos comunicou aos coordenadores de serviços da Santa Casa, presentes à reunião, que a presença dos Camilianos no hospital tinha como objetivo a realização de um diagnóstico técnico, tendo em vista uma provável parceria para administração da Santa Casa pelo grupo através de um comodato.
Na oportunidade, Dom Vasconcelos disse que o diagnóstico a ser realizado pelo grupo Camilianos foi uma decisão tomada mediante aprovação do Colégio de Consultores da Diocese de Sobral, grupo de padres eleitos pelo clero para administrar os bens da Diocese. Dom Vasconcelos informou, ainda, que o processo que está tendo início não deve ser motivo de preocupação para os colaboradores, uma vez que este momento é apenas uma análise situacional da Santa Casa pelos Camilianos.
"Esta inquietação e ansiedade, com a presença dos Camilianos no hospital, é sem fundamento. Primeiro, a Santa Casa não deixará de ser hospital filantrópico, não deixará de atender os menos favorecidos, pois existe um acordo, caso os Camilianos venham assumir a direção do hospital, de manter a essência da Santa Casa. Não deve-se pensar, também, que se os Camilianos assumirem o hospital vai haver demissão de massa, claro que havcrá critérios administrativos de análise e competência de pessoas. Neste primeiro momento o diagnóstico é para analisar a situação do hospital", explica Dom Vasconcelos.
Segundo o Padre Francisco Gomes da Silva (Superintendete Regional), que representou o Grupo Camilianos, o diagnóstico a ser realizado durante toda esta semana é para obter informações mais precisas do hospital. "Após este diagnóstico é que iremos tomar a decisão se iremos assumir ou não a administração da Santa Casa e um processo de comodato", explica Padre Francisco. "Uma vez assumindo a gestão da Santa Casa, todos devem ficar tranquilos que não chegaremos aqui demitindo ninguém para colocarmos outros profissionais, mas como será uma nova administração existem processos a serem seguidos e as pessoas terão a oportunidade de se adaptarem e é claro que mudanças também ocorrerão, conforme a necessidade, mas o propósito é trabalhar com as equipes daqui", explica Padre Francisco.
Após as devidas considerações, o Padre Francisco Gomes da Silva apresentou a equipe de trabalho presente à reunião: Padre Genimar Maretto (Superintendente Adjunto Regional), Ademir de Oliveira (Diretor Adjunto Regional), Marcelo Grando (Gerente Regional de TI), Edmilson Rufino (Gerente Regional de Contabilidade), Jair Gomes (Diretor de Controladoria) e Rodrigo César Costa (Analista de Processos Internos). Pela Santa Casa de Sobral estiveram presentes ao encontro o Padre Bosco Linhares (Diretor Finaceiro/SCMS) e Dr. Cristiano Costa (Diretor Técnico), além dos coordenadores de serviços do hospital.
Fonte: Diocese de Sobral
Última atualização: 25/10/2018 às 10:03:28
 

Papa Francisco nomeia bispo para a diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ)

O papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 13 de março, para a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) dom Luiz Henrique da Silv...