Rádio Torrões We

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Santo do dia

São Virgílio



Nasceu na primeira década do século oitavo e foi batizado com o nome católico de Virgílio. Sentiu-se atraindo pela vida monástica e tornou-se monge na Irlanda. Mas em 743, deixou a ilha para evangelizar o continente e não voltou para sua terra natal. Residiu no reino dos francos na época do imperador Pepino, o Breve.
Mas, logo foi cogitado para morar em Salisburgo, no território austríaco. Nesta diocese foi escolhido para ser bispo. Mas por causa de divergências políticas e doutrinais com Bonifácio, o grande evangelizador da Alemanha, que não aceitou o processo de escolha de Virgílio para o episcopado, o monge iralndês precisou esperar a morte de Bonifácio para poder ocupar a cadeira em Salisburgo. Não era a pessoa de Vírgilio que desagradava Bonifácio, mas o fato da escolha dele ter sido pelos poderes políticos.
Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava, como poucos, as ciências matemáticas. Abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus. Revolucionou a diocese de Salisburgo com o seu testemunho e converteu esse rebanho para a Redenção de Cristo. Morreu e foi sepultado na abadia de Salisburgo, em 27 de novembro de 784, na Áustria, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa. 

Fonte:http://www.catolicoorante.com.br

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Santo do dia

São Leonardo de Porto Maurício



Paulo nasceu no ano 1676, em Porto Maurício, na Itália. Filho de um capitão da marinha, o menino ficou órfão muito pequeno. Foi então levado à Roma para concluir os estudos no Colégio Romano. Depois foi para o Retiro de São Boaventura onde entrou para a Ordem franciscana e vestiu o hábito tomando o nome de Frei Leonardo.
Passou grande parte da vida em Florença. Era um empolgante pregador, destacando-se, sobretudo, na explicação da Paixão de Cristo. Santo Afonso de Ligório, seu contemporâneo, dizia que ele era o maior missionário daquele século.   Também é considerado o salvador do Coliseu, ao promover pela primeira vez a liturgia da Via-Sacra, naquele local que definiu como santificado, pelo martírio dos cristãos. Este gesto evitou a total ruína daquele monumento.
A celebração da Via-Sacra em seu interior se tornou tradição e a histórica construção passou a ser preservada. A tradição permanece, pois até hoje, o próprio pontífice, toda Sexta-feira da Paixão, faz a Via-Sacra no Coliseu, em Roma. Morreu em 1751 no seu querido Retiro de São Boaventura, em Roma. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Fonte:http://www.catolicoorante.com.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Somos santificados pela Eucaristia


“A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja – diz o Catecismo – pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a Seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a seu Pai; pelo seu sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre seu corpo, que é a Igreja” (§1407)
Quem quer receber a Cristo na comunhão eucarística não pode ter, em consciência, algum pecado mortal. Será preciso confessar antes.
“É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” (CIC§ 1859).
Isto é, uma infração grave à lei de Deus, cometida de maneira consciente e livre.
“A matéria grave que é precisada pelos dez mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe” (Mc 10,19)” (CIC§ 1858).
O meio mais poderoso para a nossa santificação é a Comunhão com Jesus na Eucaristia. Por ela nos unimos com o “Santo”, e somos nele transformados. Assim como o ferro, no fogo, vai assumindo a cor deste, pela Comunhão vamos assumindo a “imagem e semelhança” do Senhor.
A Eucaristia é o alimento espiritual de nossa caminhada para Deus. No Antigo Testamento ela foi prefigurada pelo maná que alimentou o povo de Deus por quarenta anos, a caminho da Terra Prometida. (Ex 8,2-16). Esse maná era apenas uma figura do verdadeiro “pão vivo descido do céu”, que quem comer “viverá eternamente” (Jo 6,51).
No discurso sobre a Eucaristia, que Jesus proferiu na sinagoga de Cafarnaum, ele deixou claro:
“Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós” (v. 53).
Se não temos a vida de Jesus sem a Eucaristia, muito menos poderemos ter a santidade, pois esta é exatamente a consequência da participação da vida divina.
“Porque a minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida” (v. 55).
Assim como o corpo não pode ter vida sem comida e sem bebida, da mesma forma a alma não tem a vida eterna sem a Eucaristia, sem o Corpo ressuscitado de Jesus.
No discurso de Jesus há uma promessa maravilhosa:
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (56).
Jesus, na última Ceia, insistiu com os discípulos:
“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tão pouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, essa dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,1-5).
No final Jesus completa dizendo:
“Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos” (8).
Essas palavras mostram que o “fundamental” na vida cristã, é “permanecer” em Jesus, a fim de que possamos dar frutos, que glorificam o Pai.
Para que pudéssemos, então, “permanecer nele”, ele nos deixou a Eucaristia, o maior de todos os milagres do seu amor por nós. O seu próprio Ser nos é dado, corpo, sangue, alma e divindade. É o próprio Jesus ressuscitado que vem a cada um de nós.
Seu Corpo se funde ao nosso, sua Alma se une à nossa, seu Sangue se mistura com o nosso, e sua Divindade se junta à nossa humanidade. Não pode haver união mais íntima e mais intensa na face da terra. É o amado (Jesus) que vai em busca da sua amada (nossa alma) para unir-se a ela. O amor exige a união. E nessa união Ele nos santifica.
“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei” (Mt 11,28).
A maneira mais fácil de acolher esse convite amoroso do Senhor é na Eucaristia.
“Não os quero despedir em jejum para que não desfaleçam no caminho” (Mt 15,32).
Jesus disse aos seus discípulos, sobre aquela multidão faminta que o seguia há três dias pelo deserto, e por isso fez o milagre da multiplicação dos pães. Agora Ele “multiplica” o seu próprio Corpo para que não desfaleçamos na caminhada dura desta vida até a Casa do Pai. Sem dúvida, a multiplicação dos pães, foi um grande milagre que prefigurava a Eucaristia distribuída a cada um de nós.
A Comunhão nos preserva do pior de todos os males que é o pecado. O Concílio de Trento (1545-1563) afirma que é “remédio pelo qual somos livres das falhas cotidianas (…) e preservados do pecado mortal”.
O Papa Inocêncio III afirmou:
“Jesus Cristo com a sua paixão nos livrou do poder do pecado, mas com a Eucaristia nos livra do poder de pecar”.
Fonte: https://cleofas.com.br

Faleceu dom Francisco de Paula, bispo auxiliar emérito de Brasília (DF)


A Arquidiocese de Brasília, na manhã desta quarta-feira, 21 de novembro, publicou nota na qual comunica o falecimento do bispo auxiliar emérito, dom Francisco de Paula Victor.
Leia a Nota:
É com grande pesar que a Arquidiocese de Brasília comunica o falecimento do bispo auxiliar Emérito, dom Francisco de Paula Victor. Dom Francisco faleceu na manhã desta quarta-feira, 21 de novembro, em casa, decorrente de uma parada respiratória. O bispo tinha 83 anos, recém completados, no dia 11 de novembro.
Informações sobre o velório serão passadas em breve.
Histórico
Francisco de Paula nasceu em 11 de novembro de 1935, na cidade de Paraisópolis, em Minas Gerais. Ingressou na Congregação dos Irmãos Maristas, na cidade do Rio de Janeiro em 1957, onde fez seus votos perpétuos. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1º de dezembro de 1990, aos 55 anos, e a ordenação episcopal em 26 de outubro de 1996, aos 61 anos, pelas mãos do cardeal dom José Freire Falcão, acolhendo o lema: “Humilibus Consentire “ – Solidário com os Humildes.
O bispo cumpriu a missão episcopal até o ano de 2011, quando completou 75 anos e apresentou carta de renúncia, como estabelece o Canôn, ao na época, Papa Bento XVI, que aceitou o pedido. Dom Francisco vivia na Casa do Clero, em Brasília, onde recebia cuidados especiais por conta das sequelas resultantes de um grave derrame cerebral, sofrido há 20 anos, que paralisou as funções motoras dele, além de prejudicar a fala.
Pedimos a Deus que seja o conforto aos familiares e amigos neste momento de dor.
Que Nossa Senhora Mãe receba dom Francisco na morada eterna.
A CNBB enviou Nota de pesar ao cardeal Sergio da Rocha:
Nota de condolências da CNBB pelo falecimento de dom Francisco de Paula Victor

Brasília, 21 de novembro de 2018
Prezado Irmão, cardeal Sergio da Rocha.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta pesar pelo falecimento do bispo auxiliar emérito de Brasília (DF), dom Francisco de Paula Victor, ocorrido nesta quarta-feira, 21 de novembro.
Depois de vários anos nos quais enfrentou os percalços com sua saúde, nosso irmão parte para eternidade levando com ele o apreço das comunidades da Igreja Particular de Brasília onde durante 15 anos, esteve à serviço de Deus e do povo auxiliando o cardeal José Feire Falcão e o então arcebispo, hoje também cardeal João Braz de Aviz.
Tomamos as palavras da Escritura para iluminar este momento: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais (Jo 11, 25-26). Estas Palavras, segundo o Papa Francisco, “É aquilo que Jesus repete a cada um de nós, toda vez que a morte vem arrancar o tecido da vida e dos afetos. Toda a nossa existência se joga aqui, entre a vertente da fé e o precipício do medo”. E prossegue: “A esperança cristã se apoia nesta atitude que Jesus assume contra a morte humana: se essa está presente na criação, essa é, porém, uma marca que deturpa o desígnio de amor de Deus, e o Salvador quer curar”. E o Papa completa: “Esta é a nossa esperança diante da morte. Para quem crê, é uma porta que se abre completamente; para quem duvida é uma espiral de luz que filtra de uma fresta que não se fechou de tudo. Mas para todos nós será uma graça, quando esta luz, do encontro com Jesus, nos iluminará”.
Seu lema episcopal Humilibus Consentire (Solidário com os Humildes) nos traz muito do seu modo de ser e de um programa de vida e torna-se, agora, um legado do seu testemunho.
Enviamos nosso abraço aos familiares, às comunidades da arquidiocese de Brasília, aos colegas bispos auxiliares e ao senhor com as nossas preces.
Em Cristo,

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Fonte: CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva é o novo arcebispo de Montes Claros (MG)


O papa Francisco aceitou na manhã desta quarta-feira, 21 de novembro, o pedido de renúncia ao governo pastoral da arquidiocese de Montes Claros, no Estado de Minas Gerais, apresentado por dom José Alberto Moura, por motivo de idade. Na sequência, nomeou o coadjutor, dom João Justino de Medeiros Silva como arcebispo da arquidiocese. A notícia foi publicada no Jornal L’Osservatore Romano, às 12 horas de Roma.

Dom José Alberto Moura

Dom José Alberto Moura
Natural de Ituiutaba, Minas Gerais, dom Alberto nasceu no dia 23 de outubro de 1943. Pertence à Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo, de carisma missionário, onde fez a primeira profissão religiosa, em 09 de dezembro de 1964. Em 1971 foi ordenado padre. Tornou-se bispo no ano de 1990 ainda no pontificado do papa João Paulo II, adotando como lema episcopal “Acreditei, por isso falei”.
Nos primeiros dois anos exerceu a função de bispo coadjutor, com direito à sucessão automática, de dom Frei Estevão Cardoso Avelar, na diocese de Uberlândia. Depois assumiu o governo pastoral até fevereiro de 2007, quando a Santa Sé, já sob a liderança do papa Bento XVI, transferiu-o para a arquidiocese de Montes Claros, na condição de sucessor de dom Geraldo Majela de Castro, hoje emérito.No dia 29 de junho de 2007, pouco mais de dois meses após sua posse, dom José Alberto recebeu das mãos do papa Bento XVI, em Roma, Itália, o Pálio, insígnia que o credencia como arcebispo. Dom José Alberto já foi presidente do regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e bispo responsável pela Pastoral da Saúde.

Dom João Justino de Medeiros Silva
Nascido em 22 de dezembro de 1966, dom João Justino é natural de Juiz de Fora (MG), onde foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1992. Foi nomeado bispo auxiliar de Belo Horizonte em 21 de dezembro de 2011, e recebeu a ordenação episcopal em 11 de fevereiro de 2012.
Em 2017, o papa Francisco o nomeou como arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG). Atualmente, é presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Também foi eleito presidente da Comissão Episcopal para a Educação do regional Leste 2 da CNBB.
Em março de 2016, foi escolhido como membro da Comissão de Cultura e Educação do Setor Universidades do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e se tornou responsável pelas pastorais de Educação e Cultura no Cone Sul.
Agradecimento
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou um texto de agradecimento a dom José Alberto Moura. Confira, abaixo, na íntegra:
Agradecimento da CNBB a dom José Alberto Moura
Brasília, 21 de novembro de 2018
Prezado Irmão, dom José Alberto Moura.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu na manhã desta quarta-feira, 21 de novembro, a notícia de que o Papa Francisco aceitou sua renúncia ao governo da arquidiocese de Montes Claros (MG).
O seu testemunho pessoal e o seu trabalho como bispo da Igreja, reconhecido pelas comunidades e pelos irmãos no episcopado, tornam-se, neste momento, motivo de nossa ação de graças para a nossa Conferência. Agradecemos a Deus que nos deu a alegria de ser testemunhas do seu itinerário de serviço marcado pela dedicação.
Buscamos as palavras de São João Paulo II, que o nomeou bispo em 18 de abril de 1990, para selar esse dia significativo em sua caminhada pessoal e na caminhada da Igreja em Montes Claros: “Como não ler na vida do ‘servo Jesus’ a história da cada vocação, aquela história pensada pelo Criador para todo o ser humano, história que inevitavelmente passa através do chamamento a servir e culmina na descoberta do nome novo, pensado por Deus, para cada um? Em tal ‘nome’ cada um pode alcançar a própria identidade, orientando-se para uma realização de si mesmo que o tornará livre e feliz (Mensagem para o Dia de Oração para as Vocações, 2003).
Seu lema, de algum modo, já nos mostra a fonte motivacional de seu ministério episcopal: “Acreditei por isso falei”. Fé e anúncio. Profissão de confiança e ação corajosa. Entrega a Deus e ao povo. Tomamos essa determinada expressão como luz para nos ajudar a perseverar nesta vida e pedimos, em oração, que o senhor continue a ser conduzido pela força manifestada nessas palavras em seu tempo de emeritude.
Agradecemos sua dedicação e o seu trabalho em Uberlândia (MG) como bispo coadjutor de 1990 a 1992 e como bispo diocesano de 1992 a 2007, além de todo o tempo como arcebispo de Montes Claros, desde esta época.
Com o nosso abraço e nossas orações.
Em Cristo,
Cardeal Sergio da RochaPresidente da CNBB
Dom Murilo S. KriegerVice-presidente da CNBB
Dom Leonardo SteinerSecretário-geral da CNBB
Saudação
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou saudação a dom João Justino de Medeiros Silva, novo arcebispo de Montes Claros (MG). Confira, abaixo, o texto na íntegra:
Saudação da CNBB a dom João Justino de Medeiros Silva
Brasília, 21 de novembro de 2018
Prezado Irmão, dom João Justino de Medeiros Silva.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta alegria por assumir, nesta quarta-feira, 21 de novembro como arcebispo de Montes Claros (MG), sucedendo a dom José Alberto Moura. Agradecemos, sempre com renovado vigor, a atenção do Santo Padre para com a Igreja no Brasil.
Desde o mês de maio de 2017, a Igreja Particular de Montes Claros já o tem como arcebispo coadjutor e esse tempo, naturalmente, foi dado pela Divina Providência para que o senhor conhecesse a missão que a Igreja reservava para lhe apresentar.
Saudamos sua nomeação trazendo palavras inspiradoras do Santo Padre pronunciadas para os participantes de um Seminário para bispos realizado em setembro deste ano. Ele falou que o bispo é o “homem do anúncio. Sucessor dos Apóstolos, o bispo recebe como próprio o mandato que Jesus deu a eles: ‘Ide e anunciai o Evangelho’. ‘Ide’: o Evangelho não se anuncia estando sentado, mas pondo-se em caminho. O bispo não vive em escritório, como um administrador empresarial, mas no meio do povo, pelas estradas do mundo, como Jesus. Leva o seu Senhor onde não é conhecido, onde é desfigurado e perseguido.”
Desejamos que a missão dada traga muita alegria para o coração do senhor, enviamos nosso abraço a todas as comunidades da arquidiocese de Montes Claros e oferecemos nossas preces pelo seu ministério.
Em Cristo,
Cardeal Sergio da RochaPresidente da CNBB
Dom Murilo S. KriegerVice-presidente da CNBB
Dom Leonardo SteinerSecretário-geral da CNBB
Fonte: CNBB

Apresentação de Nossa Senhora no Templo


A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.
Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:
“Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente”.
A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.
Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.
Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!
Outros Santos do mesmo dia: Beata Maria de Jesus Bom Pastor.
Fonte: cleofas.com.br

Santo do dia


Nascido em Roma, Gelásio era de origem africana, culto, inteligente e dotado de personalidade forte. Cristão fervoroso, era conselheiro papal.  
Em 492 ele foi eleito para assumir a cátedra de Pedro, mas seu pontificado foi muito conturbado por causas de problemas políticos. Papa Gelásio lutou para manutenção da doutrina, enfrentando heresias como o pelagianismo. Foi o primeiro pontífice a expressar a máxima autoridade do Bispo de Roma sobre toda a Igreja. Deixou isso claro em uma carta na qual se faz uma nítida distinção entre poder político e poder religioso. 
Organizou e presidiu o sínodo de 494, no qual foi aprovada a grande renovação litúrgica da Igreja. Assim, ele instituiu o Sacramentário Gelasiano para uniformizar as funções e ritos das várias Igrejas. Trata-se do decreto que levou o seu nome, contendo cerca de cinquenta prefácios litúrgicos, uma coletânea de orações para recitar durante a missa.   Papa Gelásio I viveu em oração e insistia que seus clérigos fizessem o mesmo. Por sua caridade, foi chamado "Papa dos pobres". Morreu em 21 de novembro de 496, em Roma. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte: http://www.catolicoorante.com.br


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Nomeado novo bispo para a diocese de Teófilo Otoni (MG)


A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou nesta quarta-feira, 14, a decisão do papa Francisco em nomear para a vacante diocese de Teófilo Otoni (MG), dom Messias dos Reis Silveira, transferindo-o da sede episcopal de Uruaçu (GO). A notícia foi publicada no jornal L’Osservatore Romano, às 12 horas de Roma.
Dom Messias dos Reis Silveira nasceu em 25 de dezembro de 1958 em Passos, Guaxupé, no estado de Minas Gerais. Realizou seus estudos filosóficos na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e os estudos teológicos no Centro de Estudo da Arquidiocese de Ribeirão Preto. Foi ordenado sacerdote em 11 de agosto de 1992, e foi pároco da catedral “Nossa Senhora das Dores”, na diocese de Guaxupé.
Foi o primeiro diretor pedagógico e formador do Seminário São José, do qual foi reitor. Também foi reitor da Casa de Formação Presbiteral “Nossa Senhora das Dores”; membro do Conselho Presbiteral; membro do Colégio de Consultores e do Conselho de Formação Presbiteral.
Dom Messias dos Reis Silveira foi nomeado pelo papa Bento XVI para a diocese de Uruaçu (GO) em 2007, sucedendo a dom José da Silva Chaves cuja renúncia ao governo pastoral da diocese foi aceita por limite de idade. No regional Centro-Oeste da CNBB, além de ser presidente ofereceu sua contribuição como bispo referencial da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e, atualmente, é bispo referencial da Comunicação.
Agora, com a nova missão assumirá a diocese de Teófilo Otoni (MG), até então vacante desde a saída de dom Aloísio Jorge Pena Vitral, em 2017.
Saudação
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação a dom Messias dos Reis Silveira. O texto é assinado pelo secretário-geral da Conferência, dom Leonardo Steiner. Confira, abaixo, a saudação na íntegra:

Saudação da CNBB a dom Messias dos Reis Silveira
Brasília, 14 de novembro de 2018
Prezado irmão, dom Messias dos Reis Silveira.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu a sua nomeação como novo bispo de Teófilo Otoni (MG). Agradecemos ao Papa Francisco o cuidado para com a Igreja no Brasil enviando pastores para nossas Igrejas Particulares.
Agradecemos a contribuição que o senhor tem dado à Conferência sendo bispo referencial da Comissão Pastoral da Terra e bispo referencial da comunicação no Regional Centro Oeste, além de ter concluído o último mandato do presidente quadriênio 2011-2015 e aceitado assumir o mesmo serviço no quadriênio atual.
Saudamos sua transferência de Uruaçu (GO) para Teófilo Otoni com as palavras do Papa Francisco proferidas durante curso para novos bispos, no Vaticano, em setembro deste ano: “Temos necessidade contínua de odres novos (Mc 2,22), e tudo aquilo que fazemos não é nunca suficiente para nos tornar dignos do vinho novo que são chamados a conter e a distribuir. Mas, justamente por isso, os recipientes saibam que sem o vinho novo serão, de qualquer forma, jarros de pedra fria, capazes de recordar a falta, mas não de doar a totalidade. Nada os distraia dessa meta: doar a totalidade!”.
Desejamos que seu ministério, em Minas Gerais, seja de muitos frutos e enviamos nosso abraço fraternal.
Em Cristo,
Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Fonte: CNBB

Morre bispo emérito de Cruz Alta (RS)


Morreu na madrugada desta quarta-feira (7), em Campo Grande (MS), o bispo emérito de Cruz Alta (RS), dom Frederico Heimler. Ele estava internado desde o dia 20 de outubro, após um AVC, estado que se agravou no início do mês de novembro, quando foi transferido à UTI. O Corpo será velado nesta quarta-feira, na Capela do Paulo VI. A missa de corpo presente será nesta quinta-feira (8), às 8h, na Igreja Sede da Paroquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Campo Grande (MS). O sepultamento será no cemitério da comunidade dos salesianos de Dom Bosco.
O bispo de Cruz Alta (RS), dom Adelar Barufi, enviou nota se pesar e destacou a trajetória e o legado de dom Frederico.
Trajetória
Dom Frederico, natural de Unterlammerthal, na Alemanha, nasceu no dia 17 de fevereiro de 1942. Foi ordenado presbítero no dia 12 de junho de 1970 e ordenado bispo em 31 de janeiro de 1999, com o lema: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para evangelizar os pobres” (Lc. 4,18). Assumiu a Diocese de Cruz Alta em 16 de junho de 2002.
Embora de origem alemã, possuía uma relação de longa data com o Brasil, pois, a exemplo de muitos missionários alemães, em outubro de 1960, ainda jovem, veio para o Brasil. Seu destino: O Instituto Pedagógico Salesiano São Vicente, em Campo Grande, no Mato Grosso. Aprender a língua foi uma das dificuldades iniciais. Mas, embora o primeiro ano tenha sido difícil, logo se adaptou. Em Caxipó da Ponte, subúrbio de Cuiabá, os missionários eram responsáveis por dar aulas às crianças, acompanhando o grupo praticamente 24 horas/dia.
Em 1966, veio a sua transferência para Lins, em São Paulo, mas, em seguida, por interferência do irmão, que insistia na sua volta à terra natal para cursar Teologia, Dom Frederico retornou à Alemanha. Foi quando teve a oportunidade de conhecer melhor o país de origem, uma vez que ingressou muito jovem no seminário e em seguida partiu para cumprir sua missão.
Em 14 de julho de 1970, na Alemanha, Dom Frederico foi ordenado sacerdote e, um ano depois, estava de volta ao Brasil, trabalhando alternadamente na Escola Santa Tereza, em Corumbá, com 4 mil alunos em Campo Grande, onde recebeu chamado para assumir a Administração da Província. O cargo, assumido inicialmente pelo período de três anos, acabou se transformando em doze e teriam sido renovados por mais três anos, caso Dom Frederico não tivesse preparado alguém para assumir esta função.
De volta à Escola em Corumbá, Dom Frederico estava realizado em seu trabalho no dia-a-dia, envolvido na programação do Centenário da Escola, a ser comemorado em 1999, quando recebeu a notícia da sua nomeação de Bispo.
Entre a nomeação e a posse, Dom Frederico “varou madrugadas” para deixar todo o trabalho encaminhado, já que o período era de muita atividade na escola, com obras, reformas, lançamento de livro e mudança na legislação escolar. Vencida esta etapa, estava preparado para o novo desafio. Foi designado Bispo Coadjutor em Umuarama, no Paraná, e, quando estava familiarizado com as novas atividades, foi transferido para Cruz Alta, onde assumiu no dia 16 de junho de 2002.
Legado e despedida
Na Diocese de Cruz Alta, durante todo o período que esteve à frente, cumpriu sua missão de trabalhar pela unidade da Igreja Católica. E, neste contexto, suas crenças e convicções, suas posições firmes e claras, aliadas ao conhecimento como educador e administrador, acumulados ao longo dos anos, foram decisivas para avançar mais na área pastoral e de administração. Deu um grande impulso à administração diocesana. Já doente, o Papa Francisco aceitou seu pedido de renúncia ao governo da Diocese, no dia 11 de junho de 2014.
A trajetória do terceiro bispo diocesano de Cruz Alta foi marcada pela simplicidade e despojamento. Foi um pastor humilde. Trabalhou muito e, de temperamento tímido, também sofreu pela sua missão. Sua renúncia, por motivos de saúde, também comprova seu desapego. Toda Diocese eleva a Deus um hino de louvor pelas maravilhas realizadas por meio deste pastor no seu povo.
Manifestamos nossa gratidão à Congregação dos Salesianos, à qual pertencia, pela acolhida e zeloso cuidado nos anos que se seguiram à sua renúncia. Ficamos despreocupados porque sabíamos que estava bem cuidado. Pedimos que seja rezadas missas em sufrágio de sua alma em todas as paróquias da Diocese.
Muito obrigado, Dom Frederico. Vai em paz! Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a vossa luz!

Nota de Condolências da CNBB pelo falecimento de dom Frederico Heimler

Brasília, 07 de novembro de 2018

Prezado irmão, dom Adelar Baruffi
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta seu pesar pelo falecimento de dom Frederico Heimler, bispo Emérito de Cruz Alta (RS), na madrugada desta quarta-feira, 07 de novembro. Ao senhor, aos familiares e a todo o povo de Deus desta Igreja Particular, queremos nos unir em oração e em solidariedade, fazendo memória deste nosso irmão.
Terceiro bispo da diocese de Cruz Alta (RS), dom Frederico, natural de Unterlammerthal, na Alemanha, veio para o Brasil ainda jovem para ser missionário. Foi ordenado bispo em 1999 e escolheu como lema: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para evangelizar os pobres” (Lc. 4,18). Antes de assumir a Diocese de Cruz Alta em 2002 foi bispo coadjutor de Umuarama (PR). Com os fiéis, louvamos a Deus por tantos frutos de sua atuação, no decorrer dos 12 anos de pastoreio na Diocese, com grande atuação na promoção da educação e na defesa dos mais pobres.
Nossas orações pela participação de dom Frederico Heimler na morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Em Cristo,
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Fonte: CNBB

Papa Francisco nomeia bispo para a diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ)

O papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 13 de março, para a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) dom Luiz Henrique da Silv...