Rádio Torrões We

terça-feira, 8 de maio de 2018

Santo do dia

SÃO VÍTOR




Vítor era africano. Foi batizado ainda criança e quando ficou adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. O destacamento de Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do império. Os que se recusavam eram condenados à morte.
Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou a fé, apesar de manter fidelidade militar ao imperador. Mesmo assim foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água. Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor.
Findo esse prazo Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia. Acabou descoberto, foi levado a uma floresta próxima e decapitado. Era dia 08 de maio de 303.
No lugar de sua sepultura foi erguida uma igreja. Aliás, há em Milão várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem. Vítor é um dos Santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. É invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Fonte: Portal A12.com

terça-feira, 1 de maio de 2018

CNBB lança mensagem aos trabalhadores e trabalhadoras pelo 1º de maio


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta segunda-feira, 30 de abril, a “Mensagem aos Trabalhadores e Trabalhadoras” por ocasião da celebração do Dia do Trabalhador neste 1º de maio. No documento, a entidade saúda os(as) trabalhadores do Brasil e, baseada na Doutrina Social e no Magistério da Igreja, lembra que o “trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do ser humano sobre a terra’.
A mensagem, conclama os católicos e todas as pessoas de boa vontade a vencerem a tentação da indiferença e da omissão e a colocar-se decididamente ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, assumindo a defesa de seus direitos e de suas justas reivindicações. Leia a íntegra do documento abaixo:
MENSAGEM DA CNBB AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS
1º DE MAIO DE 2018
“O clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso” (Tg 5,4)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, fiel à sua missão profética, iluminada pela Palavra de Deus e pela Doutrina Social da Igreja, saúda os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil que celebram o seu dia neste 1º de Maio. “Convencida de que o trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do ser humano sobre a terra” (Laborem Exercens, 4), a Igreja coloca-se ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras em sua luta por justiça e dignidade, sobretudo, neste momento de prolongada crise vivida pelo Brasil.
O trabalho não é mercadoria, mas um modo de expressão direta da pessoa humana (cf. Mater et Magistra, 18) que, por meio dele, “deve procurar o pão quotidiano e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos” (Laborem Exercens, Intr.).
Além disso, recorda-nos o Papa Francisco, o trabalho humano é participação na criação que continua todos os dias, inclusive, graças às mãos, à mente e ao coração dos trabalhadores: “Na terra, há poucas alegrias maiores do que as que sentimos ao trabalhar, assim como há poucas dores maiores do que as do trabalho, quando ele explora, esmaga, humilha e mata” (Gênova, 2017). Com tão grande dignidade, o trabalho humano não pode ser governado por uma economia voltada exclusivamente para o lucro, sacrificando a vida e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Ao Estado compete cuidar para que as relações de trabalho se deem na justiça e na equidade (cf. Mater et Magistra, 21). A solução para a crise, que abate o País, não pode provocar a perda de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Nos projetos políticos e reformas, o bem comum, especialmente dos mais pobres, e a soberania nacional devem estar acima dos interesses particulares, políticos ou econômicos.
Conforme temos insistido em nossos pronunciamentos, solidários com os movimentos sociais, especialmente com as organizações de trabalhadores e trabalhadoras que sofrem com as injustiças, com o desemprego e com as precárias condições de trabalho, reafirmamos seu papel indispensável para o avanço da democracia, apoiamos suas justas reivindicações e os incentivamos a contribuir, em clima de diálogo amplo e manifestações pacíficas, para a edificação da justiça, da fraternidade e da paz no mundo do trabalho, sendo “sal da terra e luz do mundo”, segundo a Palavra de Jesus.
Neste 1º de maio, mais uma vez, conclamamos os católicos e todas as pessoas de boa vontade a vencerem a tentação da indiferença e da omissão, colocando-se decididamente ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, assumindo a defesa de seus direitos e de suas justas reivindicações.
O Senhor nosso Deus, que “ama a justiça e o direito” (Sl 32,5), nos conceda a graça de construirmos juntos um país verdadeiramente justo e democrático.
São José Operário, cuja memória hoje celebramos, nos acompanhe com seu exemplo e intercessão.
Brasília-DF, 30 de abril de 2018
Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
Fonte: CNBB

Por que São José é chamado “patrono do trabalho”?


São José foi como um instrumento útil e nobre que se utiliza para o trabalho, mas que depois se deixa de lado, sem reclamar. Em sua casa habitava o Messias, o Salvador do mundo, o “desejado das nações”; “o mais belo dos filhos dos homens”, como disse o salmista, mas São José nunca disse nada. Nunca se vangloriou disso. Quis sempre se conservar oculto; foi verdadeiramente um trabalhador humilde. E quando vieram os dias gloriosos e cheios de milagres para Jesus, José já não estava neste mundo. Toda a vida do Santo foi, portanto, um período contínuo de vida interior e de trabalho. Por isso a Igreja o tomou como Patrono dos trabalhadores.
São José é proposto pela Igreja, não só como modelo de uma categoria de pessoas, mas como modelo universal, ou seja, modelo de todas as virtudes, para todos e em qualquer idade e condição; e de modos especial, a todos que trabalham.
O grande São Justino (†167), filósofo e mártir nascido na Palestina, diz-nos que São José fabricava cangas de bois e charruas, uma espécie de arado.
A vida de São José esteve cheia de trabalho: primeiro em Nazaré, depois talvez em Belém, mais tarde no Egito e por último novamente em Nazaré. O seu ofício requeria naquela época destreza e habilidade. Na Palestina, um “carpinteiro” era um homem hábil, especialmente hábil e muito apreciado. Todos deviam conhecer José pelo seu trabalho. Não podia ser outro o perfil humano daquele que secundou com prontidão os planos de Deus e se viu submetido às mais difíceis provas, conforme nos relata o Evangelho de São Mateus.
No dia 1º de maio a Igreja celebra a memória de S. José Operário. O Papa Pio XII, instituiu em 1955 a festa de são José Operário, protetor e modelo de todos os trabalhadores. Pio XII quis cristianizar esta festa porque ela foi durante muito tempo um símbolo da terrível luta de classe marxista com manifestações de bandeiras vermelhas e punhos cerrados no ar. O 1º de maio tinha assumido um caráter contestatório sob a bandeira do socialismo internacional, signo do ódio e da vingança social. Disse o Papa Pio XII, naquele memorável dia 1º de maio de 1955, a uma manifestação de 200 mil operários que lotavam a Praça de São Pedro, e que substituíam o grito de ódio e morte marxista pelo da ressurreição e vida:
“Quantas vezes nós manifestamos e explicamos o amor da Igreja para com os operários! Apesar disso, propaga-se muito a atroz calúnia de que “a Igreja é a aliada do capitalismo contra os trabalhadores”. Ela, mãe e mestra de todos, teve sempre particular solicitude pelos filhos que se encontram em condições mais difíceis, e também, na realidade, contribuiu notadamente para a consecução dos apreciáveis progressos obtidos por várias categorias de trabalhadores. Nós mesmos, na radiomensagem do Natal de 1942, dizíamos:
“Movida sempre por motivos religiosos, a Igreja condenou os diversos sistemas do socialismo marxista e condena-os também hoje, sendo direito e dever seu permanecer, preservar os homens das correntes e influxos que põem em perigo a salvação eterna deles”.
“Neste dia 1º de maio, que o mundo do trabalho tomou como festa própria, nós, vigários de Cristo, queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres. Tomado neste sentido pelos operários cristãos, o primeiro de maio, em vez de ser fomento de discórdias, de ódio e de violências, é e será um convite constante `a sociedade moderna de completar o que ainda falta à paz social. Seja portanto o 1º de maio uma festa cristã, um dia de júbilo para o triunfo concreto e progressivo dos ideais cristãos da grande família do trabalho”.
O Evangelho chama São José de “justo”, o que nos leva a entender que no seu trabalho era um homem dedicado e humilde e que sempre se comportou de maneira honesta e digna com os que servia. São Paulo disse aos colossenses: “Servos, obedecei em tudo aos senhores terrenos, servindo não pelo motivo de que estais sendo vistos, como quem busca agradar aos homens, mas com sinceridade de coração, por temor a Deus” (Col 3,22). E lembra aos senhores: “Senhores, tratai vossos servos com justiça e igualdade. Sabeis perfeitamente que também vós tendes um Senhor no Céu” (Col 4,1). Este é o espirito novo que deve haver no trabalho cristão; um relacionamento de justiça e de amor entre empresários e trabalhadores. E não a sanguinária luta de classes, que diminui tanto o trabalho quanto o trabalhador.
Poucos anos antes de São José abrir sua oficina em Nazaré, e escritor romano Cícero escrevia: “… Têm uma inferior profissão todos os artesões, porque numa oficina não pode haver algo de decoroso.” O filósofo Aristóteles tinha sido mais categórico ao perguntar em seu primeiro livro da Política: “Devem-se contar entre os cidadãos também os operários mecânicos?”
A resposta foi dada pelo exemplo de Jesus Cristo que quis participar da condição operária ao lado de São José.
“Do ponto de vista cristão – como se lê no manual da Ação Católica – o movimento operário não é senão uma forma de elevação da humanidade, um aspecto especial daquele fenômeno geral da ascensão vislumbrado na parábola dos talentos.”
Para ressaltar a nobreza do trabalho a Igreja propõe para a nossa meditação São José operário.
Pio XII e João XXIII (o papa que introduziu o nome de São José no cânon da missa) renderam homenagem a este exemplar de vida cristã, ao homem trabalhador e honesto, fiel à palavra de Deus, obediente, virtudes que o Evangelho sintetiza em duas palavras: “homem justo”.
“Os proletários e os operários – escreveu Leão XIII, na encíclica “Rerum Novarum” – têm como direito especial o de recorrer a São José e de procurar imitá-lo.”
Na Encíclica de Leão XIII, de 15 de agosto de 1899, “Quamquam pluries” sobre São José, o Papa fala deste santo como Modelo especialmente para os trabalhadores:
“Os proletários então, os operários e todos os de humilde condição, devem, por um título que lhes é próprio, recorrer a São José e dele aprender o que tem a fazer. Pois ele, embora de régia estirpe, unido em matrimônio com a mais santa e excelsa entre as mulheres, e pai adotivo do Filho de Deus, passou contudo a vida no trabalho e, com seu trabalho e arte, obteve o necessário ao sustento dos seus.
“Bem considerando, não é objetiva a condição dos que vivem em humilde estado; e o trabalho do operário, longe de desonrar, pode ao contrário, quando unido às virtudes, enobrecer amplamente. José, satisfeito com o pouco e com o seu, suportou, de ânimo forte e elevado, as privações e dificuldades inseparáveis da paupérrima vida, a exemplo de seu Filho que, Senhor de todas as coisas, assumindo as aparências de servo, voluntariamente abraçou uma extrema pobreza e penúria de tudo.
“A estas considerações, os pobres e todos quantos ganham a vida com o trabalho das próprias mãos devem erguer a alma e pensar e sentir justamente. Se é verdade que a justiça lhes consente poder libertar-se da indigência e elevar-se a melhor condição, nem a razão, nem a justiça lhes permitem subverter a ordem estabelecida pela providência de Deus. Antes, o chegar a cometer violências e fazer tentativas com rebeliões e tumultos, é um partido inconsiderado, que o mais das vezes agrava os mesmos males cuja diminuição se desejava. Por isso, querendo os proletários agir com juízo, não coloquem suas esperanças nas promessas de sediciosos, mas no exemplo e no patrocínio do bem-aventurado José, como na materna caridade da Igreja, que tanto se interessa por sua condição”.
Fonte: Retirado do livro: “O Sentido Cristão do Trabalho”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Santo do dia

São José Operário


Pio XII, instituindo em 1955 a festa de São José Operário, quis oferecer ao trabalhador cristão um modelo e um protetor. “Todo trabalho – já havia dito na mensagem de Natal de 1942 – possui uma dignidade inalienável, e ao mesmo tempo uma íntima ligação com a pessoa em seu aperfeiçoamento: nobre dignidade e prerrogativa, que não são de modo algum aviltadas pela fadiga e pelo peso que devem ser suportados como efeito do pecado original em obediência e submissão à vontade de Deus”. O próprio Cristo quis ser um trabalhador manual, passando grande parte de sua vida na oficina de São José, o santo das mãos calejadas, o carpinteiro de Nazaré. Poucos anos antes de São José abrir sua oficina, Cícero escrevia: “…Têm uma inferior profissão todos os artesões, porque numa oficina não pode haver algo de decoroso”. O filósofo Aristóteles tinha sido mais categórico ao perguntar em seu primeiro livro da Política: “Devem-se contar entre os cidadãos também os operários mecânicos?” A resposta foi dada pelo exemplo de Jesus Cristo que quis condividir a condição operária ao lado de José, e veio da tomada de consciência do próprio movimento operário, que neste dia celebra a festa do trabalho e as conquistas no campo social, sindical e econômico. “Do ponto de vista cristão – como se lê no manual da Ação Católica – o movimento operário não é senão uma forma de elevação da humanidade, um aspecto especial daquele fenômeno geral da ascensão vislumbrado na parábola dos talentos”.

Para ressaltar a nobreza do trabalho, a Igreja propõe para a nossa meditação São José Operário. Pio XII e João XXIII (o papa que introduziu o nome de São José no cânon da missa) renderam homenagem a este exemplar de vida cristã, ao homem laborioso e honesto, fiel à palavra de Deus, obediente, virtudes que o Evangelho sintetiza em duas palavras: “homem justo”. “Os proletários e os operários – escrevia Leão XIII, o papa da Rerum Novarum – têm como direito especial o de recorrer a São José e de procurar imitá-lo. José, de fato de família real, unido em matrimônio com a mais santa e a maior entre todos as mulheres, considerado como o pai do Filho de Deus, não obstante tudo passou a vida toda a trabalhar e tirar do seu trabalho de artesão tudo o que era necessário ao sustento da família”.
Fonte: http://cleofas.com.br

Papa Francisco nomeia bispo para a diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ)

O papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 13 de março, para a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) dom Luiz Henrique da Silv...