O papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 13 de março, para a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) dom Luiz Henrique da Silva Brito, atualmente bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ). Dom Luiz Henrique sucederá dom Francisco Biasin, que teve seu pedido de renúncia acolhido pelo papa, após completar 75 anos em setembro de 2018.
Nascido em 19 de maio de 1967, em São Gonçalo (RJ), dom Luiz Henrique foi ordenado presbítero em dezembro de 1991, na cidade de Campos dos Goytacazes, também no estado do Rio de Janeiro. É mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade de Santa Cruz, em Roma.
Em sua trajetória, foi coordenador da Pastoral Vocacional da diocese de Campos, coordenador diocesano de Pastoral, juiz auditor da Câmara Eclesiástica, também com experiência como professor e diretor espiritual em faculdade e seminários.
Nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro em 29 de fevereiro de 2012, foi ordenado em 12 de maio daquele ano, na Catedral de São Sebastião, pelo arcebispo local, dom Orani João Tempesta, hoje cardeal.
Na arquidiocese carioca, dom Luiz Henrique acompanhou as escolas Mater Ecclesiae e Luz e Vida, como diretor geral. As iniciativas são voltadas para a formação na doutrina católica.
Como bispo auxiliar também foi animador dos vicariatos não territoriais para a Caridade Social e para a Comunicação Social e da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral. Além disso, acompanhou o movimento dos Círculos Bíblicos, as Comunidades Eclesiais de Base, a rádio Catedral 106.7 FM e o Tribunal Eclesiástico do Rio.
O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, assinou uma mensagem a dom Luiz Henrique. Leia abaixo a saudação na íntegra.
Dom Biasin
Dom Francisco Biasin completou 75 anos no dia 6 de setembro do ano passado, idade definida pelo Código de Direito Canônico para a apresentação do pedido de renúncia pelos bispos ao papa. Dom Biasin conclui no próximo mês de maio o segundo mandato à frente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A ele, foi enviada uma mensagem de agradecimento assinada pelo secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
Dom Francisco Biasin completou 75 anos no dia 6 de setembro do ano passado, idade definida pelo Código de Direito Canônico para a apresentação do pedido de renúncia pelos bispos ao papa. Dom Biasin conclui no próximo mês de maio o segundo mandato à frente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A ele, foi enviada uma mensagem de agradecimento assinada pelo secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
Dom Francisco, italiano de Arzercavalli, em Pádua, está na diocese fluminense desde o dia 28 de agosto de 2011. Veio ao Brasil em 1972, quando foi enviado como missionário “fidei donum” na diocese de Petrópolis (RJ), onde exerceu as funções de vigário paroquial e em seguida de pároco na paróquia de São Sebastião de Gramacho, no município de Duque de Caxias, pertencente nesta época à diocese de Petrópolis.
Saudação da CNBB dom Luiz Henrique da Silva BritoBrasília, 13 de março de 2019Prezado Irmão, dom Luiz Henrique da Silva Brito.A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu com alegria, na manhã desta quarta-feira, 13 de março, por meio da Nunciatura Apostólica, a notícia da nomeação do senhor como novo bispo da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, sucedendo a Dom Francisco Biasin. Queremos agradecer ao Santo Padre pelo constante olhar de cuidado para com as Igrejas Particulares no Brasil.O trabalho do senhor no auxílio ao Cardeal Orani Tempesta, na arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), de algum modo, já o preparou para o feliz enfrentamento dos desafios desta nova missão conferida pela Igreja.Trazemos algumas palavras de inspiração provenientes do Magistério do Papa Francisco para saudar a sua transferência: “toda a ação evangelizadora autêntica é sempre ‘nova’. Embora esta missão nos exija uma entrega generosa, seria um erro considerá-la como uma heroica tarefa pessoal, dado que ela é, primariamente e acima de tudo o que possamos sondar e compreender, obra de Deus. Jesus é ‘o primeiro e o maior evangelizador’. Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, aquela que Ele provoca, aquela que Ele orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em toda a vida da Igreja, deve-se sempre manifestar que a iniciativa pertence a Deus, ‘porque Ele nos amou primeiro’ (1 Jo 4, 19) e é ‘só Deus que faz crescer’ (1 Cor 3, 7). Esta convicção permite-nos manter a alegria no meio duma tarefa tão exigente e desafiadora que ocupa inteiramente a nossa vida. Pede-nos tudo, mas ao mesmo tempo dá-nos tudo”.Rezamos pelo senhor e desejamos que seu ministério seja de muitos frutos.Em Cristo,Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo auxiliar de Brasília
Secretário-geral da CNBB
Fonte: CNBB