Em meados do século VI, em Toledo, na Espanha, celebrou-se o décimo Concílio, presidido por Santo Eugênio, então arcebispo da cidade. Naquela época, foi estipulado que a festa da Anunciação do Senhor seria celebrada no dia 18 de dezembro, oito dias antes do Natal.
Santo Ildefonso, que sucedeu Eugênio no pontificado, confirmou a celebração da festa no dia 18 do último mês, mas passou a denominá-la com o Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria.
Na oração da tarde, denominada “Vésperas”, após a recitação de três salmos em homenagem à Santíssima Trindade, prepara-se o espírito para o canto do Hino de Nossa Senhora, conhecido como o Magnificat anima mea Dominum (“Engrandece minha alma ao Senhor”). Anuncia-se esse canto com uma breve invocação, chamada “antífona”.
Em homenagem a Maria pelos nove meses que levou no ventre o Menino Jesus, para cada dia entre a Anunciação e a véspera do Natal, foram compostas breves antífonas, todas iniciando com “Ó”. A repetição da exclamação levou o povo a simplificar o título para Nossa Senhora do Ó, que costumava ser representada com uma das mãos sobre o ventre, em fase final de gravidez.
Na oração da tarde, denominada “Vésperas”, após a recitação de três salmos em homenagem à Santíssima Trindade, prepara-se o espírito para o canto do Hino de Nossa Senhora, conhecido como o Magnificat anima mea Dominum (“Engrandece minha alma ao Senhor”). Anuncia-se esse canto com uma breve invocação, chamada “antífona”.
Em homenagem a Maria pelos nove meses que levou no ventre o Menino Jesus, para cada dia entre a Anunciação e a véspera do Natal, foram compostas breves antífonas, todas iniciando com “Ó”. A repetição da exclamação levou o povo a simplificar o título para Nossa Senhora do Ó, que costumava ser representada com uma das mãos sobre o ventre, em fase final de gravidez.
As sete antífonas são declamadas conforme o esquema a seguir:
Dia 17 de dezembro:
Ó Sabedoria, que saístes da boca do Altíssimo, e atingis até os confins de todo o universo e com força e suavidade governais o mundo inteiro: Ó, vinde ensinar-nos o caminho da prudência!
Dia 18 de dezembro:
Ó Adonai, (Senhor) guia da casa de Israel, que aparecestes a Moisés na sarça ardente e lhe destes vossa lei sobre o monte Sinai: Ó, vinde salvar-nos com o braço poderoso!
Dia 19 de dezembro:
Ó raiz de Jessé, ó estandarte, levantado em sinal para as nações! Ante vós se calarão os reis da terra, e as nações implorarão misericórdia: Vinde salvar-nos! Libertai-nos sem demora!
Dia 20 de dezembro:
Ó Chave de Davi, cetro da casa de Israel que abrís e ninguém fecha, que fechais e ninguém abre: Vinde logo e libertai o homem prisioneiro, que, nas trevas e na sombra da morte, está sentado.
Dia 21 de dezembro:
Ó Rei das nações. Desejado dos povos; Ó pedra angular, que os opostos unis: Ó, vinde e salvai este homem tão frágil, que um dia criastes do barro da terra!
Dia 23 de dezembro:
Ó Emanuel: Deus-conosco, nosso Rei Legislador, Esperança das nações e dos povos Salvador: Vinde enfim para salvar-nos, ó Senhor e nosso Deus!
Dia 17 de dezembro:
Ó Sabedoria, que saístes da boca do Altíssimo, e atingis até os confins de todo o universo e com força e suavidade governais o mundo inteiro: Ó, vinde ensinar-nos o caminho da prudência!
Dia 18 de dezembro:
Ó Adonai, (Senhor) guia da casa de Israel, que aparecestes a Moisés na sarça ardente e lhe destes vossa lei sobre o monte Sinai: Ó, vinde salvar-nos com o braço poderoso!
Dia 19 de dezembro:
Ó raiz de Jessé, ó estandarte, levantado em sinal para as nações! Ante vós se calarão os reis da terra, e as nações implorarão misericórdia: Vinde salvar-nos! Libertai-nos sem demora!
Dia 20 de dezembro:
Ó Chave de Davi, cetro da casa de Israel que abrís e ninguém fecha, que fechais e ninguém abre: Vinde logo e libertai o homem prisioneiro, que, nas trevas e na sombra da morte, está sentado.
Dia 21 de dezembro:
Ó Rei das nações. Desejado dos povos; Ó pedra angular, que os opostos unis: Ó, vinde e salvai este homem tão frágil, que um dia criastes do barro da terra!
Dia 23 de dezembro:
Ó Emanuel: Deus-conosco, nosso Rei Legislador, Esperança das nações e dos povos Salvador: Vinde enfim para salvar-nos, ó Senhor e nosso Deus!
Oração
Doce Virgem Maria, cujo coração foi por Deus preparado para morada do verbo feito carne pelas inefáveis alegrias da expectação de vosso santíssimo parto, ensinai-nos as disposições perfeitas de uma íntegra pureza no corpo e na alma, de uma humildade profunda no espírito e no coração, de um ardente e sincero desejo de união com Deus, para que o meigo fruto de vossas benditas entranhas, venha a nascer misericordiosamente em nossos corações. Assim seja.
Amém.
Doce Virgem Maria, cujo coração foi por Deus preparado para morada do verbo feito carne pelas inefáveis alegrias da expectação de vosso santíssimo parto, ensinai-nos as disposições perfeitas de uma íntegra pureza no corpo e na alma, de uma humildade profunda no espírito e no coração, de um ardente e sincero desejo de união com Deus, para que o meigo fruto de vossas benditas entranhas, venha a nascer misericordiosamente em nossos corações. Assim seja.
Amém.
* Retirado da página 10 da Revista Ave Maria, ano 114, abril 2013.
Fonte: http://catolicos.vialumina.com.br
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