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quarta-feira, 13 de março de 2019

Papa Francisco nomeia bispo para a diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ)


O papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 13 de março, para a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) dom Luiz Henrique da Silva Brito, atualmente bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ). Dom Luiz Henrique sucederá dom Francisco Biasin, que teve seu pedido de renúncia acolhido pelo papa, após completar 75 anos em setembro de 2018.


Nascido em 19 de maio de 1967, em São Gonçalo (RJ), dom Luiz Henrique foi ordenado presbítero em dezembro de 1991, na cidade de Campos dos Goytacazes, também no estado do Rio de Janeiro. É mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade de Santa Cruz, em Roma.
Em sua trajetória, foi coordenador da Pastoral Vocacional da diocese de Campos, coordenador diocesano de Pastoral, juiz auditor da Câmara Eclesiástica, também com experiência como professor e diretor espiritual em faculdade e seminários.
Nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro em 29 de fevereiro de 2012, foi ordenado em 12 de maio daquele ano, na Catedral de São Sebastião, pelo arcebispo local, dom Orani João Tempesta, hoje cardeal.
Na arquidiocese carioca, dom Luiz Henrique acompanhou as escolas Mater Ecclesiae e Luz e Vida, como diretor geral. As iniciativas são voltadas para a formação na doutrina católica.
Como bispo auxiliar também foi animador dos vicariatos não territoriais para a Caridade Social e para a Comunicação Social e da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral. Além disso, acompanhou o movimento dos Círculos Bíblicos, as Comunidades Eclesiais de Base, a rádio Catedral 106.7 FM e o Tribunal Eclesiástico do Rio.
O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, assinou uma mensagem a dom Luiz Henrique. Leia abaixo a saudação na íntegra.


Dom Biasin
Dom Francisco Biasin completou 75 anos no dia 6 de setembro do ano passado, idade definida pelo Código de Direito Canônico para a apresentação do pedido de renúncia pelos bispos ao papa. Dom Biasin conclui no próximo mês de maio o segundo mandato à frente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A ele, foi enviada uma mensagem de agradecimento assinada pelo secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
Dom Francisco, italiano de Arzercavalli, em Pádua, está na diocese fluminense desde o dia 28 de agosto de 2011. Veio ao Brasil em 1972, quando foi enviado como missionário “fidei donum” na diocese de Petrópolis (RJ), onde exerceu as funções de vigário paroquial e em seguida de pároco na paróquia de São Sebastião de Gramacho, no município de Duque de Caxias, pertencente nesta época à diocese de Petrópolis.


Saudação da CNBB dom Luiz Henrique da Silva Brito

Brasília, 13 de março de 2019

Prezado Irmão, dom Luiz Henrique da Silva Brito.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu com alegria, na manhã desta quarta-feira, 13 de março, por meio da Nunciatura Apostólica, a notícia da nomeação do senhor como novo bispo da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, sucedendo a Dom Francisco Biasin. Queremos agradecer ao Santo Padre pelo constante olhar de cuidado para com as Igrejas Particulares no Brasil.
O trabalho do senhor no auxílio ao Cardeal Orani Tempesta, na arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ), de algum modo, já o preparou para o feliz enfrentamento dos desafios desta nova missão conferida pela Igreja.
Trazemos algumas palavras de inspiração provenientes do Magistério do Papa Francisco para saudar a sua transferência: “toda a ação evangelizadora autêntica é sempre ‘nova’. Embora esta missão nos exija uma entrega generosa, seria um erro considerá-la como uma heroica tarefa pessoal, dado que ela é, primariamente e acima de tudo o que possamos sondar e compreender, obra de Deus. Jesus é ‘o primeiro e o maior evangelizador’. Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, aquela que Ele provoca, aquela que Ele orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em toda a vida da Igreja, deve-se sempre manifestar que a iniciativa pertence a Deus, ‘porque Ele nos amou primeiro’ (1 Jo 4, 19) e é ‘só Deus que faz crescer’ (1 Cor 3, 7). Esta convicção permite-nos manter a alegria no meio duma tarefa tão exigente e desafiadora que ocupa inteiramente a nossa vida. Pede-nos tudo, mas ao mesmo tempo dá-nos tudo”.
Rezamos pelo senhor e desejamos que seu ministério seja de muitos frutos.
Em Cristo,

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo auxiliar de Brasília
Secretário-geral da CNBB

Fonte: CNBB

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Pascom realiza manhã de formação com coordenadores diocesanos


No dia 15 de fevereiro a Pascom do regional Nordeste 1 realizou o Encontro Regional de Comunicação, com o objetivo de estudar o Guia de Implantação da Pastoral da Comunicação, lançado pela Comissão Episcopal para Comunicação Social, em julho do ano passado. A assessoria foi do coordenador da pascom nacional, Marcus Tullius, que explanou sobre os 5 capítulos do livro. Estiveram presentes cerca de 30 coordenadores diocesanos, vindo das (arqui)diocese: Fortaleza, Sobral, Itapipoca, Crateús, Tianguá, Iguatu, Quixadá e Limoeiro. O encontro também contou com a presença do bispo referencial para comunicação, dom Vasconcelos, da secretária executiva do regional, Rosália Alencar Alves e do assessor da CNBB, padre Gilson Soares.

Fonte: www.cnbb.org.br

Papa Francisco: escutemos o grito dos pequenos que pedem justiça


O Papa Francisco abriu os trabalhos do encontro inédito sobre “A proteção dos menores na Igreja” que começou na quinta-feira, 21/02, no Vaticano, e vai até domingo. A introdução do Pontífice aconteceu logo depois da oração inicial, quando desejou “não simples e evidentes condenações, mas medidas concretas e eficazes a serem realizadas”.
A conferência reúne, pela primeira vez, os presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo no Vaticano para abordar o tema.
O Papa começou o encontro afirmando do seu forte desejo de responsabilidade em interpelar patriarcas, cardeais, arcebispos, bispos, superiores religiosos e responsáveis “diante da chaga dos abusos sexuais perpetrados por homens da Igreja em detrimento dos menores”. Todos juntos e “com a docilidade” da condução do Espírito Santo, “escutemos o grito dos pequenos que pedem justiça”.
“ O santo Povo de Deus nos vê e espera de nós não simples e evidentes condenações, mas medidas concretas e eficazes a serem realizadas ”, disse.
Responsabilidade pastoral e eclesial
O Pontífice pediu que o encontro tivesse a incumbência do “peso da responsabilidade pastoral e eclesial que nos obriga a discutir juntos, de maneira sinodal, sincera e aprofundada sobre como enfrentar esse mal que aflige a Igreja e a humanidade. O santo Povo de Deus nos vê e espera de nós não simples e evidentes condenações, mas medidas concretas e eficazes a serem realizadas. São necessárias medidas concretas”, acrescentou Francisco.
O Papa enalteceu, então, que o percurso de todos através desse encontro, no Vaticano, começa “armados da fé e do espírito de máxima parresia, de coragem e concretude”.
Como subsídio, disse Francisco, “me permito compartilhar com vocês alguns importantes critérios, formulados pelas diversas Comissões e Conferências Episcopais que chegaram até nós. São orientações para ajudar a nossa reflexão que serão entregues a vocês. São um simples ponto de partida que veio de vocês e volta para vocês”.
Transformar o mal em consciência e purificação
O Papa Francisco, então, agradeceu a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, a Congregação para a Doutrina da Fé e os membros da Comissão Organizadora pelo “excelente trabalho desenvolvido com grande empenho em preparar este encontro”. E o Pontífice finalizou:
“ Peço ao Espírito Santo de nos sustentar nestes dias e de nos ajudar a transformar esse mal em uma oportunidade de consciência e de purificação. A Virgem Maria nos ilumine para buscar curar as graves feridas que o escândalo da pedofilia causou seja nos pequenos que nos crentes. ”

Ouvir as vozes das vítimas

Os trabalhos do encontro iniciaram com uma oração, durante a qual alguns testemunhos de vítimas foram compartilhados – de quem não pôde falar ou foi silenciado. Os presentes na conferência elevaram as próprias orações para que cada um pudesse ouvir aqueles que “foram violados e feridos, maltratados e abusados”, reconhecendo “as feridas do povo para que seja feita justiça”.
“Não consentir que os nossos fracassos”, foi a oração ao Senhor, “façam os homens perderem a fé em ti e no teu Evangelho”. Um longo e denso silêncio seguiu a uma das experiências que foram lidas:
“Ninguém me escutava; nem os meus pais, nem os meus amigos, nem depois as autoridades eclesiásticas. Não me escutavam e nem mesmo o meu choro. E eu me questiono: por quê? E me questiono por que Deus não me escutou?”.
Com informações do Vatican News

Objetos usados na Missa


Água – Trata-se de água natural. É usada para purificar as mãos do sacerdote e para ser misturada com o vinho, simbolizando a união da Humanidade com a Divindade em Jesus. Também é usada para purificar o cálice e a âmbula.
Âmbula – É semelhante ao cálice, mas possui uma tampa. Nele se colocam as hóstias. Após a missa, é guardada no sacrário, juntamente com as hóstias que foram consagradas.

Cálice – É uma taça geralmente revestida de ouro ou prata. Nele se deposita o vinho a ser consagrado.
Corporal – É uma toalhinha quadrada. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do Senhor (cálice e âmbula), no centro do altar.

Crucifixo – Sobre o altar ou acima dele, existe um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu sacrifício redentor. Vemos em Mt 26,28, que Jesus deu a seus discípulos o ”sangue da aliança que será derramado por muitos para o perdão dos pecados”.
Flores – Em dias festivos pode-se usar flores, não sobre o altar, mas ao lado deste. Sobre o altar usa-se decoração com motivos litúrgicos, tais como o pão e o vinho, o trigo e a uva, além das velas e crucifixo. No tempo da Quaresma não se usa flores; durante o Advento, admite-se seu uso desde que seja com moderação, para não antecipar a alegria do Natal.
Galhetas – São duas jarrinhas em vidro ou metal. Em uma vai a água e na outra, o vinho. Estão sempre juntas sobre um pratinho no altar.
Hóstia – É feita de pão de trigo. Há uma hóstia grande para o sacerdote e pequenas para o povo. A do sacerdote é grande para que possa ser vista de longe pelo povo durante a elevação e também para ser repartida entre alguns participantes, em geral os ministros.
Lecionário – Livro que contém todas as leituras da Bíblia, de acordo com a missa do dia.
Manustérgio – Toalha que serve para enxugar as mãos do sacerdote, durante o ofertório. Costuma acompanhar as galhetas.
Missal – É um livro grosso que contém todo o roteiro do rito da missa, com exceção das leituras que se encontram no lecionário.
Pala – É uma peça quadrada e dura (um cartão revestido de linho). Serve para cobrir o cálice.
Patena – É um pratinho de metal. Sobre ela coloca-se a hóstia maior.
Sanguíneo – É uma toalha branca e comprida, usada para enxugar o cálice e a âmbula.
Velas – Sobre o altar ficam duas velas. A chama da vela simboliza a fé que recebemos de Jesus, Luz do Mundo, no batismo e na confirmação. É sinal de que a missa só tem sentido para quem vive a fé.
Vinho – É vinho puro de uva. Assim como o pão se converte no verdadeiro Corpo de Cristo, também o vinho se converte no verdadeiro Sangue do Senhor, vivo e ressuscitado.
As vestes litúrgicas – Para lidar com as coisas santas, o sacerdote se utiliza de sinais sagrados, usando vestes que o distinguem das outras pessoas. As vestes representam o Cristo cheio de glória e simbolizam a comunidade que crê no Cristo ressuscitado.
Alva – É uma veste muito semelhante à túnica, sendo toda branca. Simboliza a nova vida, a pureza e a ressurreição.
Amito – Usado por alguns sacerdotes, é um pano branco que envolve o pescoço e que é colocado sob a túnica ou a alva.
Casula – É colocada sobre todas as vestes e também cobre todo o corpo. A cor da casula varia de acordo com o tempo litúrgico (branca, verde, roxa, vermelha…). É uma veste solene, ampla, usada nos dias festivos como o Natal, a Páscoa e o Corpus Christi. Simboliza a paz e a caridade que devem envolver todos aqueles que se aproximam do altar.
Cíngulo – É um cordão que prende a alva ou a túnica à altura da cintura. Simboliza a vigilância, lembrando as cordas com as quais Jesus foi amarrado.
Estola – É uma faixa vertical, separada da túnica, que desce a partir do pescoço do sacerdote em duas partes sobre o peito, uma de cada lado. Sua cor também varia de acordo com o tempo litúrgico. Simboliza o poder conferido ao sacerdote, a caridade, o perdão, a misericórdia e o serviço.
Túnica – É um manto longo, geralmente na cor branca, bege ou cinza clara, que cobre todo o corpo. Lembra a túnica que Jesus usava, ´sem costura de alto a baixo´, sobre a qual os soldados romanos tiraram a sorte para decidir quem ficaria com ela.
As Cores Litúrgicas – Quando vamos à Igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão e até mesmo a estola usada pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode variar ou permanecer a mesma. Se acontecer de, no mesmo dia, irmos a duas igrejas diferentes comprovaremos que ambas utilizam as mesmíssimas coisas. Dessa forma, concluímos que as cores possuem algum significado para a Igreja. Na verdade, a cor usada em um certo dia é válida para toda a Igreja, que obedece um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia indicada pelo calendário fica estabelecida determinada cor. Mas o que simbolizam essas cores?
Verde – Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
Branco – Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc., Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Vermelho – Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires.
Roxo – Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.
Rosa – Raramente usada nos dias de hoje, simboliza uma breve ´pausa´ na tristeza da Quaresma e na preparação do Advento.
Preto – Também em desuso, simboliza a morte. Usada em funerais, vem sendo substituída pela cor Roxa.
Fonte: https://cleofas.com.br/objetos-usados-na-missa/

Há 18 anos, São João Paulo II criou Cardeal o agora Papa Francisco



Segundo o ACI, no dia 21 de fevereiro de 2001, há 18 anos, São João Paulo II criou Cardeal o então Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, que fazia parte do primeiro grupo de 43 novos cardeais do terceiro milênio.
Alguns anos depois, em 27 de abril de 2014, o Papa Francisco declarou santos São João Paulo II e São João XXIII, em uma cerimônia histórica e sem precedentes, na qual reuniu os quatro Pontífices, com a presença do Papa Emérito Bento XVI.
João Paulo II, que criou 231 cardeais durante aproximadamente 27 anos de pontificado, assinalou em 2001 que estes eram “os primeiros cardeais criados no novo milênio” e destacou que, “após ter bebido em abundância nas fontes da misericórdia divina durante o Ano Santo”, a barca mística da Igreja se preparava “para ‘se fazer novamente ao largo’, para transmitir ao mundo a mensagem da salvação”.
Naquela ocasião, o Papa Wojtyla disse aos novos cardeais que “o mundo está se tornando cada vez mais complexo e mutável, e a consciência viva de discrepâncias existentes gera ou aumenta as contradições e os desequilíbrios”.
“O enorme potencial do progresso científico e técnico, assim como o fenômeno da globalização, que ampliam continuamente novas áreas, nos exigem estar abertos ao diálogo com toda pessoa e com toda instância social a fim de dar a todos uma razão da esperança que levamos em nossos corações”, expressou.
“A fim de responder adequadamente às novas tarefas, é necessário cultivar uma comunhão cada vez mais íntima com o Senhor. A própria cor púrpura de vossas vestes recorda- vos essa urgência. Essa cor não é o símbolo do amor apaixonado a Cristo? Nesse vermelho rutilante não está o fogo ardente do amor à Igreja que deve igualmente alimentar em vós a disponibilidade, se necessário, até o supremo testemunho do sangue?”.
“Ao contemplá-los, o povo de Deus deve poder encontrar um ponto de referência concreto e luminoso que o estimule a ser verdadeiramente luz do mundo e sal da terra”, encorajou São João Paulo II.


Cátedra de São Pedro


Para lembrar duas importantes etapas da missão do príncipe dos apóstolos, São Pedro, e o estabelecimento do cristianismo primeiro em Antioquia, depois em Roma. – O Martirológio celebra duas festas: cátedra de São Pedro em Antioquia, 22 de fevereiro e cátedra de São Pedro em Roma, 18 de janeiro. A reforma do calendário unificou as duas comemorações para o dia 22 de fevereiro, data que encontra apoio no livro Dispositivo martyrum. Com efeito, nesse dia celebrava-se a cátedra romana, mas na França foi antecipada para 18 de janeiro para a festa não cair na quaresma.
Foi por isso que a festa se desdobrou em duas. Cátedra é o símbolo da autoridade e do magistério do bispo, de onde vem catedral, igreja-mãe da diocese, sede permanente do pastor. A cátedra de São Pedro é o reconhecimento de sua autoridade sobre toda a Igreja inclusive sobre os outros apóstolos.
Essa investidura da parte de Cristo foi reforçada depois da ressurreição: “Apascenta meus cordeiros…” Logo após a ascensão vemos Pedro tomar o seu lugar de líder. Ele preside a eleição de Matias fala em nome de todos no dia de Pentecostes e diante do sinédrio. Herodes Agripa quer eliminar Pedro, certo de que daria um golpe mortal na Igreja nascente. É incontestável sua presença em Antioquia, como atestam os escritos do Novo Testamento. Sua vinda a Roma nos primeiros anos do imperador Cláudio já não é tão evidente.
O desenvolvimento do cristianismo na capital do império, provado pela epístola do São Paulo aos romanos, não se entende sem a presença de um grande missionário. Sua vinda, como também a morte em Roma, está fora de dúvida, inclusive para os estudiosos não católicos. A tradição do cristianismo foi sempre unânime e as escavações nas grutas vaticanas, ordenadas por Pio XII, em 1939, comprovaram.
Fonte: https://cleofas.com.br/222-catedra-de-sao-pedro/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Santo do dia

 São Pedro Damião



O poeta Dante Alighieri coloca São Pedro Damião no céu de Saturno, no XXI canto do Paraíso. Um contemplativo. Põe na boca do santo um traço autobiográfico: a predileção pelas comidas simples e pela vida contemplativa.
Segundo Dante, São Pedro Damião ataca o luxo dos cardeais. Os apóstolos Pedro e Paulo andavam percorrendo o mundo para evangelizar. Eram magros e andavam descalços. São Pedro Damião é chamado pelo Papa para castigar as chagas eclesiásticas da época: a simonia e a imoralidade do clero.
Nosso santo nasceu em Ravena em 1007. Logo órfão de pai, último da fila de numerosos irmãos, foi criado pelos irmãos. O irmão mais velho se chamava Damião. Depois que estudou em Ravena, Faenza e Pádua e depois de ter ensinado em Parma, ingressou no mosteiro camaldulense de Fonte Avelana, na Úmbria, que se tornou o centro de suas atividades reformadoras. Mas a Igreja, dilacerada pela doença da simonia, que gerava as discórdias e cismas, venda dos cargos eclesiásticos e questões do celibato, tinha necessidade de homens cultos e austeros como Pedro Damião.
Qual novo Jerônimo esteve ao lado de seis papas, como viajante da paz, e em particular colaborou com Hildebrando, o grande reformador que teve o nome de Gregório VII. Pedro Damião após várias peregrinações à cidade de Milão, à França e à Alemanha, recebeu a dignidade cardinalícia e a diocese de Ostia. Já velho, foi chamado a Raverna para recompor a questão do antipapa. Morreu em 1072, em Faenza, quando voltava de uma missão de paz. Foi logo venerado como santo.
Oficialmente só em 1828 o Papa Leão XII o reconheceu como santo e o proclamou também doutor da Igreja por seus numerosos escritos teológicos.
Fonte: https://cleofas.com.br/212-sao-pedro-damiao/

Papa Francisco nomeia bispo para a diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ)

O papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 13 de março, para a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) dom Luiz Henrique da Silv...